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Como é prestado o atendimento odontológico aos pacientes com Covid-19?

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Em meio à pandemia da Covid-19 e adoção dos novos protocolos de segurança, os cirurgiões-dentistas precisaram se adaptar a novas rotinas para evitar ao máximo os riscos de transmissão e contaminação do vírus, tanto aos pacientes quanto às suas equipes e a si mesmos. Muitas consultas foram adiadas ou canceladas, e o atendimento ficou, por um bom tempo, restrito a casos de urgência ou emergência. Com o relaxamento do distanciamento social, as agendas destes profissionais têm voltado a ficar preenchidas, gradualmente, conforme as pessoas sentem a necessidade de resolver problemas dentários. E quanto aos pacientes que estão com a Covid-19, eles podem ser atendidos em quais casos, e de qual forma?

“Como a Covid-19 é uma infecção respiratória, a proximidade física com uma pessoa infectada gera alto risco de transmissão e contaminação. Pelas próprias características dos procedimentos odontológicos, por serem efetuados com grande proximidade entre os profissionais e pacientes, é preciso estabelecer um atendimento com o máximo de precauções, envolvendo uma assepsia minuciosa no ambiente, mãos, rosto, braços, equipamentos, antes, durante e após o atendimento, assim como o uso de máscaras N95, óculos especiais de proteção, aventais, luvas, toucas. As roupas são todas trocadas após o atendimento, outros pacientes não são agendados no consultório no mesmo dia, e dependendo do caso atendemos a domicílio. A situação exige uma atenção completa”, afirma o Dr. Thomaz Regazi, cirurgião-dentista especializado em PcDs, pacientes oncológicos, idosos, pediátricos com necessidades especiais e acamados.

O atendimento a pacientes infectados com Covid-19 acontece em casos de emergências odontológicas, como quando o paciente apresenta uma pulpite (inflamação dolorosa da polpa dentária, que contém os nervos e vasos sanguíneos), rosto inchado, muita dor que não pode ser controlada com medicação, secreção purulenta dos dentes, fístula, são casos específicos. “Pacientes com Covid-19 precisam ficar isolados. Enquanto profissionais de saúde, temos autonomia para tratar estes pacientes desde que eles tenham urgências como estas. A princípio, buscamos controlar a dor com medicação até que haja alta médica (final da quarentena). Pacientes com suspeita ou confirmação de infecção com o vírus que não se enquadram nos requisitos de urgência são orientados a cumprir os 14 dias de isolamento e remarcar a consulta para uma nova data”, finaliza o Dr. Regazi.

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