Por Marcos Farias *
Com o avanço da pandemia de covid-19 em todo o mundo, e as consequentes transformações sociais e no mercado provocadas pelas medidas de prevenção, surgiram diversos relatos, estudos e análises para tentar compreender o que nos espera daqui por diante. A expressão “novo normal” tornou-se o símbolo deste momento, uma tentativa de abordar os novos hábitos e tudo o que está acontecendo. E como sempre, prever as tendências dos próximos meses e anos é um exercício de futurologia. E embora o filósofo Zygmunt Bauman nos ensine que a única coisa que podemos ter certeza é a incerteza, tenho para mim que também é possível ter uma outra certeza: que quanto mais trabalhamos e nos preparamos para os desafios da vida, mais “sorte” temos.
Por isso não é novidade a importância da qualificação no ambiente corporativo, principalmente em setores que vivem constante evolução (como é o de tecnologia da informação) de maneira que o profissional adquira novas habilidades, aprofunde o conhecimento que já tem sobre determinado tema e também entre em contato com novas ideias que estão surgindo em sua área de atuação. Não raramente, aqueles mais qualificados ganham salários melhores, conquistam promoções e obtêm maior reconhecimento e estabilidade do que aqueles que se acomodam e não praticam alguma forma de aprendizado continuado.
E um dos desafios que a pandemia de covid-19 nos trouxe é ter tornado ainda mais nebulosa a famigerada dúvida em que investir nosso tempo e dedicação em termos de aprendizado? Quais habilidades e competências são esperadas durante e após a pandemia? De uma hora para outra, a transformação digital precisou ser realizada à força por empresas que ainda se mostravam reticentes. Os profissionais, agora, precisam incorporar essas demandas que surgiram com o home office e o isolamento social – treinamentos em cloud computing, dados, machine learning e aplicações são as frentes em que a Arki1 pode contribuir neste momento de intensa transformação e adequação.
A capacitação, portanto, tornou-se mais importante do que nunca neste “novo normal”, afinal, a melhor forma de se preparar para algo desconhecido e incerto é justamente compreender o contexto, analisar cenários bem como estar antenado a tudo o que é debatido e ensinado em suas áreas. Os profissionais de TI podem aproveitar o isolamento social e a situação de home office justamente para se qualificar, participando de treinamentos e obtendo novos conhecimentos e práticas de trabalho.
A boa notícia é que o momento, apesar das dificuldades provocadas pelo novo coronavírus, revela-se propício para quem deseja se qualificar. Um levantamento em nossa base de dados indica que, após uma queda em março (início da pandemia no Brasil), a busca por cursos de especialização em nuvem cresceu nos meses seguintes, incluindo aumento expressivo de 752,17% em junho. Isso porque uma certificação de cursos e/ou treinamentos na área de TI demonstra que o profissional está preocupado em se atualizar e se preparar para os novos desafios no mercado de trabalho.
Se o futuro ainda permanece nebuloso por causa da pandemia, o presente revela-se igualmente desafiador, muitos profissionais e empresas resolveram aguardar, esperando algum fato novo para poder tomar as melhores decisões. É uma tática arriscada, porque, enquanto eles esperam, seus concorrentes estão se aperfeiçoando. Quando as incertezas pela frente são muitas, o melhor a fazer é estar pronto para as oportunidades que certamente virão.
*Marcos Farias é CEO e sócio-fundador da Arki1, empresa de treinamento especializada em Google Cloud, certificada pela gigante do Vale do Silício, que em 2020 a escolheu como Google Cloud Authorized Training Partner of the Year 2019 na América Latina – e-mail: arki1@nbpress.com
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