Depois de passar por Brasília e Rio de Janeiro, o espetáculo Salvador, Anoiteceu e é Carnaval chega ao Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo para uma temporada de 26 de maio a 25 de junho. Com dramaturgia de Marcéli Torquato e direção de Vilma Melo, a peça foi concebida em uma versão para maiores de 14 anos, apresentada às sextas (19h), sábados e domingos (17h), e outra para toda a família, com sessões aos sábados e domingos, às 11h.
O trabalho foi idealizado pelo ator Paulo Verlings, que recentemente dirigiu a bem-sucedida peça Pá de Cal (Ray-Lux) e agora interpreta o protagonista da montagem. No elenco, ainda estão Aline Carrocino, Carolina Pismel, Ester Dias, Jefferson Melo, Nando Brandão, Patricia Elizardo e Udylê Procópio.
A trama acompanha o jovem músico e compositor Salvador, que foi abandonado pela noiva Constância no dia de seu casamento. Depois de receber uma carta anônima dizendo que sua amada está em Ermo, um lugar desencantado, ele parte à procura dela.
Nessa cidade, ninguém tem tempo para nada, nem mesmo para dormir, comer, ou até falar as palavras completas. Tudo por lá é ditado pela TimeTime, uma fábrica de relógios que passou a controlar o tempo.
Para contar essa história, a peça tem em sua trilha sonora sucessos da música brasileira como “Nobre vagabundo” e “Canto da Cidade”, de Daniela Mercury; “Haja Amor”, de Luiz Caldas; “Várias Queixas” e “Vem meu Amor”, do Olodum; “Cara Caramba”, do Chiclete com Banana; “Levada Louca” de Ivete Sangalo; “Dandalunda”, de Margareth Menezes; e “Chuva, Suor e Cerveja” e “Não Enche”, de Caetano Veloso.
Todas essas canções são interpretadas ao vivo em cena pelos músicos Marcelo Rezende (guitarrista e violonista), João Marcos Freitas (baterista), Leandro Vasques (baixista), Tássio Ramos (baixista), Raoní da Silva (percussionista).
A ideia do espetáculo, de acordo com Paulo Verlings, é justamente convidar o público a pensar em questões como “onde estamos colocando nosso tempo, nosso trabalho e os nossos sonhos? Que qualidade de vida temos hoje? Até que ponto perdemos a mão ao seguir esse estilo de vida contemporâneo?”
“Queremos trazer essa discussão através dessa fábula, que fala sobre a questão do corporativismo que invade a vida contemporânea e tem como contraponto popular as músicas do Carnaval de Salvador”, explica o ator.
E sobre encenação, a diretora Vilma Melo comenta: “A Marcéli tem uma forma muito poética de escrever, sem rubricas, tudo é cena. De alguma forma assumindo o papel de narradora, como se fosse ela própria nos contando essa história, misturando um pouco o conto, a poesia com a dramaturgia. Meu trabalho basicamente é dar imagem a sua poesia. E o texto dela é incrível, às vezes, tenho receio de estar atrapalhando o texto. Ela escreve sobre o mundo fantástico, mas apontando para o mundo real que acontece agora”.
Ao receber este espetáculo, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma seu objetivo de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura e traz aos palcos a riqueza de manifestações regionais, ao mesmo tempo que provoca reflexões importantes para a atualidade.
Ficha técnica
Idealização: Paulo Verlings
Dramaturgia: Marcéli Torquato
Supervisão dramatúrgica: Jô Bilac
Direção: Vilma Melo
Direção musical: Marcelo Rezende
Direção de movimento: Valéria Monã
Elenco/personagens: Paulo Verlings, Aline Carrocino, Carolina Pismel, Ester Dias, Jefferson Melo, Nando Brandão, Patricia Elizardo e Udylê Procópio
Músicos: Marcelo Rezende (guitarrista e violonista), João Marcos Freitas (baterista), Leandro Vasques (baixista), Tássio Ramos (baixista), Raoní da Silva (percussionista)
Sound design: Rossini Maltoni
Iluminação: Anderson Ratto
Cenografia: Mina Quental
Cenotecnia: André Salles
Figurino: Karen Brusttolin
Visagismo: Rafael Fernandez
Preparação vocal: Germana Guilhermme
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Programação visual: André Senna
Fotos de divulgação: Paula Kossatz
Redes sociais: Mariã Braga
Filmmakers: Jony Luz e Marcelo Ribeiro
Edição: Jony Luz
Assistência de direção: Fernanda Dias
Assistência de direção musical: Guilherme de Menezes
Assistência de cenografia: Marieta Mendonça e Mariana Castro
Assistência de Visagismo: Loeni Mazzei
Adereços: Claudia Taylor e Franz Pinto
Adereço de cabeça: Flávio Souza
Costura: Vera Costa
Design de sapatos: Gomes
Operação de luz: Poliana Pinheiro
Operação de som: Branco Ferreira
Microfonista: Adriano Almeida
Contrarregragem: Bruno Oliveira
Camareira: Monica Arruda
Marketing cultural: Bruno Paiva e Carolina Taulois
Coordenação administrativo-financeira: Patrícia Basílio
Contabilidade: Darly Alves – Alac Contabilidade
Produção local: Bárbara Dib e Yuri Raphael
Produção executiva: Dalila Tardelli
Direção de produção: Ártemis e Paulo Verlings
Produção: Outrar Produções Artísticas EIRELI
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Sinopse
A namorada de Salvador sumiu no dia do casamento, ele procurou e não achou nunca. Até que uma carta anônima diz que ela está em Ermo, uma cidade desencantada, sem tempo para nada. Salvador vai atrás dessa pista como última tentativa de encontrar o seu amor.
Sobre o CCBB São Paulo
O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade.
Temos como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas.
Acreditamos que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só, já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.
Serviço
Espetáculo Teatral – Salvador, Anoiteceu e é Carnaval
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Temporada: 26 de maio a 25 de junho
Horários:
Versão +14
Sextas, às 19h; sábados e domingos, às 17h
Classificação indicativa: 14 anos
Versão Livre
Sábados e domingos, às 11h
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), disponíveis em bb.com.br/cultura e bilheteria do CCBB
Duração: 90 minutos (14 anos)
70 minutos (Livre)
Classificação: as sessões noturnas/vespertinas são recomendadas para maiores de 14 anos, já as matutinas são livres para todas as idades
Capacidade: 120 lugares
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.
Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.
Crédito foto: Paula Kossatz