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Cia. de Dança da Bahia é premiada em festival da Funarte

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Dando continuidade às ações do Festival Funarte Acessibilidança Virtual, o programa lança a terceira fase do evento com montagens contempladas da Região Nordeste. A partir do dia 20 de julho, às 20h, estreia o espetáculo My (petit) Pogo, de João Paulo Pinho, do Ceará. Em seguida, dia 22, Corpos Turvos, do Coletivo Cida, do Rio Grande do Norte, será lançado na plataforma; Poéticas Inclusivas em Rede, da Associação de Artistas Integrados de Pernambuco, chega dia 27; Entrelaces, da Cia. de Dança Loucurarte, de Sergipe, fecha as atrações do mês de julho, no dia 29; em agosto, serão exibidos Dançando Godot, do Grupo X, da Bahia, dia 3; CoNsequêNcia, da Cia. Dança Eficiente, do Piauí, no dia 5; e Nuvem de Pássaros, da Movidos Dança Contemporânea, do Rio Grande do Norte, encerra a Edição Nordeste, no dia 10.

As montagens, com recursos de Libras e audiodescrição, ficarão disponíveis para acesso gratuito no canal da Funarte no YouTube (www.youtube.com/funarte). Os demais projetos contemplados nas outras regiões do Brasil serão exibidos até setembro.

O Festival Funarte Acessibilidança Virtual foi criado a partir das ações do Edital Dança Acessível – Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual. No concurso, foram contemplados 25 projetos de vídeos de espetáculos com foco na acessibilidade e no ineditismo e que promovam o acesso online de pessoas com algum tipo de deficiência visual e/ou auditiva. Os prêmios foram distribuídos para grupos de dança das cinco regiões do país: Região Norte, Região Sul, Região Nordeste, Região Centro-Oeste e Região Sudeste. O objetivo do programa é valorizar e fortalecer a expressão da dança brasileira, além de fomentar a democratização, a inclusão e a acessibilidade a essa arte milenar.

Com criação e coreografia de Fabrice Ramalingom, da Cie R.A.M.a, da França; e da Carnaúba Criações, do Brasil, My (petit) Pogo é lançado no dia 20 de julho, e abre a agenda da Região Nordeste. A obra de João Paulo Pinho, do Ceará (CE), é uma performance que se inspira numa criação de 2012, a My Pogo. A montagem tem como temática o posicionamento sobre questões mais amplas, como convivência e integração em grupo. Esse questionamento é vivenciado, coreograficamente, por um grupo que se move, apertados como se estivessem dentro de um ovo, onde todos buscam seu lugar em relação aos outros. My (petit) Pogo passeia entre a didática e a sensibilização artística. É um convite para entrar na obra: passar pela engrenagem do ateliê de produção, pela descoberta do processo de criação e, finalmente, ver a obra acontecer.

O Coletivo Cida, do Rio Grande do Norte (RN), apresenta a montagem premiada Corpos Turvos, no dia 22 de julho. A obra conta com concepção, direção coreográfica e artística de René Loui (MG/RN) e interlocução dramatúrgica e coreográfica de Jussara Belchior (SC), dois pesquisadores das diferenças na dança. Corpos Turvos é o resultado estético do encontro destes dois artistas e problematiza, por meio da linguagem da dança, os padrões de invisibilização de corpos pretos, pobres, periféricos e soropositivos. Além dos corpos pertencentes à ampla comunidade LGBTQIAP+, povos originários e corpos com algum tipo de deficiência. O espetáculo é uma obra coletiva, híbrida e com tecnologias assistivas intrínsecas. “Uma urgência da sobrevivência, um pedido por empatia, um grito de socorro para que esses corpos deixem de ser só números”, ressaltam seus criadores.

No dia 27 de julho, a Associação de Artistas Integrados, de Pernambuco (PE), lança a montagem inédita Poéticas Inclusivas em Rede, do diretor André Rosa. A obra se expressa por meio da relação entre dança e audiovisual, memórias, encontros e diálogos de corpos que abordam questões relativas à classe social, gênero, orientação sexual, origem étnica, violência contra a mulher, gordofobia e etarismo. A realização da performance é resultado de uma conexão entre os artistas cocriadores que investem na poética da dança, e nela encontram formas e movimentos através dos quais expressam mundos, danças e afetos. “Para desenvolver a videodança Poéticas Inclusivas em Rede, eu pesquisei tudo que eu achava que tinha a ver com o tema da inclusão e que poderia fazer sentido em uma obra cuja criação pudesse ser partilhada com vários artistas. (…) Foi uma edição bastante processual/performática e a ideia era ter como base a percepção sobre a inclusão nos dias de hoje”, explica o diretor.

A montagem Entrelaces, da Cia. de Dança Loucurarte, do Sergipe (SE), será exibida na plataforma digital no dia 29 de julho. Diferentemente dos espetáculos convencionais, em Entrelace, os dançarinos são convidados a ocupar o seu lugar e a mostrar o seu trabalho em todos os espaços, neste caso, em lugares turísticos e históricos da cidade de Aracaju (SE). Durante a performance, os dançarinos vão ao encontro do outro e percebem sutis espaços de relação e convivência. Entre uma movimentação e outra, a pessoa identifica a dança em lugares onde antes havia apenas diversão, lazer e nas passagens dos momentos coreográficos. Reavivando, assim, a memória das histórias que fazem parte do repertório de cada um de nós. A obra conta com concepção, coreografia e direção artística de Marilene Melo; e direção geral, de Osmário Campos.

Dançando Godot, do Grupo X, da Bahia (BA), estreia no canal da Funarte, no dia 3 de agosto. A videodança apresenta uma espécie de encontro, em uma casa que abre diversas vias de relações. Entretanto, os dançarinos não se cruzam ou coabitam o mesmo espaço. Por não se perceberem juntos, ninguém pode ter a certeza se o encontro ocorreu mesmo ou se foi um delírio. “Roupas, objetos, espaços, paredes, portas e saudades refletem sobre a passagem do tempo que nos abraça de outro modo, obrigando-nos à transformação. Esperar para mudar as rotas do ir e vir, esperar para querer, esperar fazendo, esperar vivendo as experiências das distâncias não desejadas, dos abraços e quenturas não sentidas no corpo a corpo”, explica o grupo que não conseguia se encontrar durante a pandemia. Com isso, ao longo deste confinamento, distantes fisicamente uns dos outros, mas juntos em pensamentos e saudades, resolveram criar uma forma de lidar com a ação e o sentimento de espera: a performance Dançando Godot.

O estado do Piauí (PI) será representado pela montagem CoNsequêNcia, da Cia. Dança Eficiente, a partir do dia 5 de agosto. O espetáculo propõe uma reflexão sobre ações e reações do comportamento humano na sociedade contemporânea, em relação ao empoderamento da pessoa com deficiência na vivência social de hoje. O objetivo é pensar a consequência ou a pluralidade dessa ação, acionada por meio de encontros, aulas, bate-papos, estudos e vivências. As apresentações disponibilizadas em exibições de vídeos possibilitam a aproximação do público com a dança e a dança inclusiva, assim como a prospecção e a conquista de novos públicos interessados nessa área. A concepção, direção e coreografia da montagem são assinadas por Luís Carlos Vale.

Mais uma montagem premiada do Rio Grande do Norte será apresentada no Festival e encerra a agenda da Edição Nordeste, no dia 10 de agosto: Nuvem de Pássaros, da Movidos Dança Contemporânea (RN). O espetáculo é uma obra coreográfica que transita por vários processos de descobertas, desde o comportamento social na investigação das diferenças individuais, como na importância da coletividade na construção narrativa de um território. É inspirada no movimento da migração dos pássaros e baseada na trajetória de espécies que compartilham rotas de voo para o enfrentamento de climas adversos e a ameaça de predadores. Mas juntos, buscam melhores condições de sobrevivência por meio da composição colaborativa, fazendo uma relação metafórica da vida cotidiana dos seres humanos. A obra tem concepção artística do coreógrafo Anderson Leão e contou com a colaboração dos bailarinos e da equipe artística. Locais importantes do estado foram usados para a gravação, como: Sumaumeira de Pedro Velho, Falésias de Natal e Teatro Alberto Maranhão.

O Festival Funarte Acessibilidança Virtual estreou no dia 8 de junho, com o espetáculo TA – Sobre Ser Grande, do Corpo de Dança do Amazonas (AM), dando início às participações dos contemplados da Região Norte. Na semana seguinte, foi apresentado Acesso Concedido, da Cia. de Dança Nosso Jeito, do Pará (PA). Dias depois, mais uma montagem premiada do Pará (PA), Graúna – Viver de Carimbó, do Centro Cultural Banzeiro, foi exibida na plataforma digital. O Grupo Acemda, de Rondônia (RO), lançou Batuques da Floresta e, na outra semana, o espetáculo Sobre Si, da Cia. Lamira Artes Cênicas, do Tocantins (TO), encerrou a agenda da região.

A Edição Sul foi lançada no dia 6 de julho, com o espetáculo Masculino Diverso, da Cia. Lápis de Seda, de Santa Catarina (SC). Duas performances do Rio Grande do Sul estrearam nos dias 8 e 13 de julho, respectivamente. São elas: Uma Fronteira Diferente, da Cia. Giro Livre; e Transversus, do Grupo Ballet de Pelotas. Lembrando que essas montagens já estão disponíveis na plataforma e com acesso gratuito.

Os vídeos dos 25 espetáculos premiados em todas as regiões do país serão publicados no canal da Funarte no YouTube, às quartas e sextas-feiras, às 20h.

2ª edição do Festival Funarte Acessibilidança Virtual

Acesso gratuito no canal: www.youtube.com/funarte

Com audiodescrição e Libras

Os vídeos ficarão disponíveis no canal da Funarte após a exibição

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