Eles são futuro da mobilidade urbana, mas ainda há muito a explorar; conheça expectativas para mercado mundial de carros elétricos
Com novas tecnologias em pleno desenvolvimento, o futuro está ficando cada vez mais próximo. Os carros elétricos, por exemplo, já são realidade há algum tempo e contam com diversos modelos no mercado. No entanto, as cidades não estão completamente prontas para recebê-los, pois ainda faltam alguns ajustes para que essa prática se torne mais viável.
A Agência Internacional de Energia (IEA) estima que, se os carros elétricos representarem 30% do setor em 2030, serão necessários entre 14 milhões e 30 milhões de pontos de recarga para suprir a demanda. Segundo a Bloomberg New Energy Finance (BNEF), consultoria especializada no mercado de energia, em 2018, existiam cerca de 600 mil pontos de recarga em todo o mundo. Apesar disso, uma infraestrutura que garanta baterias sempre carregadas não é o único empecilho a ser resolvido para a popularização da atividade. A produção dos carros elétricos demanda um investimento muito alto em tecnologia, o que encarece o preço para o consumidor final, especialmente para os que moram em países que dependem da importação, como é o caso do Brasil.
Uma alternativa para contornar o alto gasto inicial que os carros elétricos exigem é a implantação de políticas públicas de incentivo. Alguns países da Europa, a China e os Estados Unidos já estão criando estratégias para a mobilidade sustentável. A Alemanha e o Reino Unido, por exemplo, pretendem banir a venda de carros movidos a diesel e gasolina a partir de 2030 e 2035, respectivamente.
Empresas de diferentes setores já estão investindo no mercado de carros elétricos
Os carros elétricos são o futuro. Não emitem poluentes, são silenciosos, têm manutenção barata e o custo de rodagem é imbatível. O que se gasta para rodar 1 km com gasolina, no elétrico, equivale a 4 km. Esses benefícios têm atraído o interesse dos consumidores e a atenção de locadoras e indústrias automotivas.
Empresas que estão ligadas nessa tendência passaram a investir nos elétricos e já estão, inclusive, oferecendo a possibilidade de alugar um carro por assinatura. O sucesso foi tão grande que as fabricantes Audi, Caoa, Fiat, Jeep, Nissan, Renault e Volkswagen não perderam tempo e também estão disponibilizando esse serviço no Brasil.
Enquanto isso, quem se antecipou às necessidades do futuro e embarcou no desenvolvimento de carros elétricos, como a pioneira Tesla, vem colhendo os frutos desse investimento. Em 2020, o valor das ações da empresa subiu 743% na Nasdaq, uma das principais bolsas de valores americanas.
A expectativa é de que esse mercado se torne ainda mais próspero; afinal, as montadoras tradicionais como BMW, Audi, Mercedes-Benz, General Motors e Ford não querem ficar para trás e estão se envolvendo cada vez mais com a criação de novos modelos.