A influencer digital Aletania Meinberg virou sócia do Desapega que a Vida Carrega, maior brechó de luxo do Nordeste. Há mais de dez anos atuando no mercado da moda, a baiana que mora em São Paulo, celebra a novidade. Criado em 2017 pela empresária paulistana Natália Martinhão, que mora em Teresina, o Desapega que a Vida Carrega vive um momento muito importante de expansão da empresa de second-hand. Com a inauguração de um showroom em São Paulo, a nova parceria veio para somar nessa fase. Por causa dos impactos que a moda e o consumo excessivo podem causar no nosso planeta, Aletania conta que sentiu a necessidade de fazer algo que pudesse influenciar as pessoas de uma forma positiva. “Vejo a moda circular como o novo futuro, isso já existe há muito tempo lá fora e aos poucos estamos quebrando esse paradigma de brechó aqui no Brasil”, explica Aletania. E acrescenta: “As pessoas hoje compram e vendem na mesma proporção, a moda é muito rápida, temos que ter a cultura do desapego, de ressignificar e reciclar aquela peça que você não usa mais. Tenho certeza que ainda temos um longo caminho para traçar, mas acredito que estamos na direção certa”.
O novo espaço no Brooklin, na zona sul, fará a ligação da cidade paulista com as outras unidades do Desapega que a Vida Carrega no Nordeste. Natália, que começou vendendo as próprias roupas, hoje fatura R$3 milhões. A loja em Teresina, com mais de 350 m², tem 30 funcionários e um acervo de mais de 30 mil peças. Com um investimento de R$400 mil no novo projeto na capital, o brechó de luxo prevê um faturamento de R$5 milhões em 2022. A empresária esclarece: “A premissa em dezembro passado era de crescer 30%, porém alcançamos mais no primeiro semestre e até final do ano a meta é crescer 60% com a sede em São Paulo, estratégias de vendas on-line e novas lojas. “Conquistando cada vez mais espaço no cenário da moda nacional, a moda circular nos traz indícios de que veio para ficar. A cultura da sustentabilidade está em todos os cantos. Tenho grandes expectativas que para as próximas gerações já seja algo normal a vida de forma circular”, comemora Natália.