Olímpico
Brasil volta a ser campeão mundial de Lightning Junior
O Brasil conquistou o título do Campeonato Mundial Junior de Lightning 2022 neste sábado (9), no Sheboygan Yacht Club (SYC), nos Estados Unidos. O trio do Yacht Club Santo Amaro (YCSA) foi formado por Nicolas Bernal, Felipe Fonseca e Mathias Reimer.
A prata ficou com os chilenos Dante Parodi, Diego Natho e Santiago Lorca, e o bronze ficou com os norte-americanos Brady Starck, Bobby Starck e Adam Starck. O evento para atletas até 20 anos contou com 15 equipes de seis países.
Foi a sexta conquista brasileira na história da categoria juvenil. Os timoneiros Thomas Summer em 2002, 2004 e 2006, e Felipe Rondina nos anos de 2014 e 2016 já haviam levado o título mundial com suas tripulações. Depois de um período sem competições em virtude da pandemia da COVID-19, o principal evento da categoria Lightning foi realizado em Wisconsin, Estados Unidos.
Liderado por Nicolas Bernal (20 anos), o barco contou com Felipe Fonseca (20 anos) e Mathias Reimer (17 anos). Os três são do YCSA, um dos principais clubes de vela do país. A equipe começou de maneira arrasadora com quatro vitórias em quatro regatas. ”Foi um grande evento, agradecemos nossos adversários nessa competição pelas regatas. Não podemos deixar de agradecer Cláudio Biekarck por ter nos treinado”, disse Mathias Reimer.
O time brasileiro agradece à CBVela e à Classe Lightning Brasil pelo empréstimo do veleiro para os treinos preparatórios no Brasil e empréstimo da vela para uso no campeonato e a Cláudio Biekarck e Geison Mendes pelo apoio nos treinos.
Nicolas Bernal tem apoio do programa Bolsa Atleta do Governo Federal. Felipe Fonseca tem apoio do programa Bolsa Atleta do Município de São Paulo. Nicolas Bernal, Felipe Fonseca e Mathias Reimer são velejadores do Yacht Club Santo Amaro, clube filiado ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).
Brasileiros campeões mundiais de Lightning Junior
2022
Nicolas Bernal
Felipe Fonseca
Mathias Reimer
2016
Felipe Rondina
Thomas Petrie Sylvestre
Christian Lacerda Shaw
2014
Felipe Rondina
Jose Afonso Hackerott
Thomas Sylvestre
2006
Thomas Sumner
Filipe Gil
Filipe Brito
2004
Thomas Sumner
Felipe Brito
Mark Pineda
2002
Thomas Sumner
Pedro Soares
Mark Pineda
Olímpico
Após superar lesão, Isac comemora convocação e disputa de segundo Jogos Olímpicos
Central do Minas e agenciado Pro Sports Brazil, Isac fará parte do time comandado por Bernardinho nos Jogos de Paris
Uma convocação olímpica sempre é um grande momento na carreira de um atleta de ponta, mas para o central Isac, da Seleção Brasileira masculina de vôlei, o chamado para Paris 2024 foi ainda mais especial. Isso porque o jogador do Minas conviveu com lesões em 2022, quando passou por uma cirurgia nas costas e enfrentou quatro meses de recuperação para retornar às quadras.
Após o retorno, o central se tornou um dos destaques do time mineiro e voltou a jogar em alto nível, fato que resultou em seu retorno à Seleção.
Diante dos desafios enfrentados no ciclo olímpico, estar entre os 12 jogadores que vão à França é considerado uma vitória para Isac.
“Durante todo esse processo de lesão, a palavra que não saía da minha cabeça era resiliência. Eu tinha um objetivo que era voltar para a Seleção e buscar uma vaga em Paris. Eu acreditei que era possível desde o início. Não foi fácil, mas é isso que torna todo o processo especial”, contou Isac.
O jogador já havia disputado pelo Brasil os Jogos de Tóquio (2021). Na ocasião, o país terminou em quarto lugar após derrota para a Argentina na disputa pelo bronze. Três anos depois, Isac vê o cenário mundial muito equilibrado e a disputa por medalhas em aberto na França.
“Vestir a camisa do Brasil já é muito especial, mas nas Olimpíadas é como a realização de um grande sonho. Estamos em um grupo duro, mas mesmo assim tenho expectativas que faremos bons jogos. Trabalhamos duro durante os treinamentos, ajustamos o que precisava para tornar nossa Seleção ainda mais forte colocando tudo em quadra para buscar as vitórias em Paris”, disse o central.
“Acredito que o Brasil tem chances de medalha. Erramos e acertamos na última VNL, mas mostramos que podemos jogar em alto nível contra qualquer equipe”, completou.
Para Paris, Isac leva na bagagem um currículo vitorioso e experiente. Em sua carreira de clubes, conquistou quatro vezes o Mundial de Clubes, sete vezes a Superliga e a Copa Brasil, além do heptacampeonato do Sul-Americano de Clubes. Pela Seleção, conquistou títulos como a Copa do Mundo e a Liga das Nações (VNL).
A estreia de Isac e da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris será no dia 27 de julho, sábado, contra a Itália, às 8h (de Brasília).
Veja o calendário do Brasil na fase de grupos:
Sábado (27/07) – Itália x Brasil – 8h (de Brasília)
Quarta (31/07) – Polônia x Brasil – 4h (de Brasília)
Sexta (2/8) – Brasil x Egito – 8h (de Brasília)
Olímpico
Fórmula E prestigia Dia da Mobilidade Elétrica em São Paulo (SP)
Praça Charles Miller na frente do Pacaembu teve dia de Fórmula E com carro madrinha e muita sustentabilidade
Neste sábado (15), a Praça Charles Miller, cartão-postal de São Paulo (SP), foi o palco do Dia da Mobilidade Elétrica, evento que visa discutir e divulgar o mercado elétrico e os impactos em termos de sustentabilidade e energia renovável. Estiveram presentes diversas marcas do segmento elétrico, dentre elas, o Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E, que tem a capital paulista como parceiro histórico.
Depois de dois E-Prix no Sambódromo, a categoria abre sua temporada 11 em 7 de dezembro na passarela do samba. O campeonato mundial é hoje a maior competição elétrica do mundo, levando para as pistas as mais atuais tecnologias do automobilismo, espelhando nas corridas de alta performance ferramentas utilizadas também nos carros de rua.
No estande da Fórmula E, os visitantes tinham acesso a um protótipo do atual carro da categoria, desenvolvido pelo artista brasileiro Adhemar Cabral. A atração contava com as mesmas dimensões do atual carro usado pela Fórmula E, o Gen-3. Além disso, trazia o conceito de sustentabilidade com flores naturais envolvendo a peça.
‘Nossa missão é promover a mobilidade sustentável através do nosso esporte, através da Fórmula E e aqui (no evento) estamos presentes junto com o povo para que eles sintam de perto a experiência e a emoção de estar próximo a um esporte como a Fórmula E”, comentou o sócio local e diretor de vendas da Fórmula E, Bruno Grassi. O público também contou com o simulador da categoria e com a exposição do Safety Car da F-E.
O simulador era uma das atrações mais disputadas do evento, com o público demonstrando uma grande curiosidade em poder ter, mesmo que virtualmente, a chance de sentir a sensação de pilotar um carro do campeonato mundial. ”O futuro é elétrico. Ainda não conhecia o evento e a Fórmula E, mas é interessante que exista um campeonato de corridas totalmente elétrico, mostrando que o entretenimento também pode ser sustentável”, comentou a engenheira civil e visitante do evento, Alessandra Lima.
Carros elétricos ganham força
Apesar da popularização da Fórmula E entre os fãs de automobilismo, ainda há um preconceito em relação aos carros elétricos, sejam os de corridas ou os de rua. Um dos intuitos do Dia da Mobilidade Elétrica é justamente apresentar esse equipamento para que os visitantes possam ter uma ideia exata sobre o que são os carros elétricos na prática, levando ao público debates sobre a mobilidade elétrica e os impactos para o futuro.
Assim como o estande da Fórmula E fornecia a experiência com o simulador, alguns visitantes puderam usufruir da experiência de realizar um test drive com carros elétricos de marcas presentes no evento. Além dos automóveis, também havia patinetes e bicicletas elétricas para que o público pudesse conhecer.
”Eventos como esse e a Fórmula E são importantes para desmistificar o preconceito que os carros elétricos ainda sofrem e trazer o público para perto desses equipamentos facilita o entendimento para que eles possam ver que é um produto seguro, confiável, rápido e divertido também. Com um evento como a Fórmula E você acelera a adoção do público para um produto novo”, comentou Bruno Grassi, destacando o apoio da Prefeitura de São Paulo e SPTuris na figura de Ricardo Nunes e Gustavo Pires, respectivamente.
Não apenas a divulgação da categoria ocorria no estande, como também a exposição da data da próxima corrida no Brasil. A FIA, federação responsável pela Fórmula E, divulgou o calendário da décima primeira edição da F-E, com São Paulo abrindo os trabalhos no dia 7 de dezembro. Em 2025, a Fórmula E estreia uma nova geração de carros, o Gen-3 Evo, carro que terá uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 1,86 segundo, sendo cerca de 30% mais rápido que um carro de Fórmula 1.
”Tivemos um aumento de quase 18% na audiência da Fórmula E no Brasil e uma aceitação muito grande do público no último E-Prix de São Paulo. O próximo evento já está confirmado para o dia 7 de dezembro e entramos com um novo carro e em uma nova era. Essa era é chamada de um segundo porque faz a aceleração do carro ser em 1.8 segundos, sendo a única categoria do esporte a motor a conseguir isso”, comentou Bruno Grassi.
Na atual temporada, restam mais duas etapas e quatro corridas. O próximo compromisso da Fórmula E é no E-Prix de Portland, entre os dias 29 e 30 de junho.
Olímpico
Brasil terá barco na Globe 40, competição de volta ao mundo em duplas
Velejadores José Guilherme Caldas e Luiz Bolina disputam regata de volta ao mundo na temporada 2025/26
O Brasil terá um time na regata de volta ao mundo Globe 40, considerada o mais forte desafio em duplas do esporte. Comandado pelos velejadores José Guilherme Caldas e Luiz Bolina, o veleiro Barco Brasil está confirmado na temporada 2025/26, com início previsto para setembro do próximo ano.
A Globe 40 é disputada com barcos da Classe 40, monocasco de referência para regatas oceânicas. A primeira edição do evento foi concluída em 2023 e teve 54.000 milhas navegadas passando por todos os mares do mundo, inclusive com uma stopover no Brasil.
Esta será a segunda campanha brasileira oficial numa volta ao mundo, relembrando o pioneirismo do Brasil 1 na Volvo Ocean Race. Há 19 anos, Torben Grael liderou o barco na disputa pelos mares do mundo.
”O projeto será 100% brasileiro e vamos treinar no país e participar de várias competições como a Refeno – Recife Noronha, Semana de Vela de Ilhabela e os principais circuitos de vela do Brasil e até do mundo”.
”Acompanhei a primeira edição da Globe 40 e é uma regata feita para mim! Já atravessei 21 vezes o oceano atlântico e velejei pelo Pacifico mas o sonho de dar a Volta ao Mundo está prestes a se realizar. Com 65 anos será um bom encerramento da minha carreira como velejador transoceânico em duplas”, completou o médico José Guilherme Caldas.
O barco Class40 n°151 está em La Coruña, na Espanha, no estaleiro do Roberto Bermudez, mais conhecido como Chunny Bermudez. O espanhol é atleta olímpico e esteve no projeto Brasil 1 ao lado de Torben Grael e equipe.
As bases do projeto Barco Brasil são Ilhabela (SP), Salvador (BA) e La Coruña. A dupla disputará vários eventos ao longo dos próximos anos apresentando o projeto para a comunidade náutica. A primeira delas será a Regata Ubatuba-Ilhabela, uma travessia de pouco mais de 20 milhas no litoral paulista, no dia 31 de maio.
Para a disputa, a dupla usará o veleiro Barco Brasil – Tutatis de Luiz Bolina, adesivado com a marca e as cores do projeto de volta ao mundo.
A dupla
Um dos responsáveis pelo projeto, o médico José Guilherme Caldas tem experiência em longas regatas. Com o seu Mussulo 40, o angolano naturalizado brasileiro disputou a regata Cape 2 Rio, da Cidade do Cabo ao Rio de Janeiro, em 2017 e em 2020, esta última obtendo o primeiro lugar geral, mesmo estando em dupla. Regatas transoceânicas em dupla como a Transat Jacques Vabre, duas vezes, Atlantic Cup, RORC 600, Sables – Horta – Sables fazem parte do currículo do velejador.
Seu parceiro na Globe 40 será Luiz Bolina, que também tem no currículo inúmeras viagens oceânicas, inclusive em solitário, e é profissional na área de charter. Bolina é também praticante e dá aulas de Wingfoil em Ilhabela (SP).
Para o projeto do Barco Brasil, foi criada uma identidade visual pela agência On Board Sports, que cuidará de toda a comunicação e marketing do Barco Brasil na volta ao Mundo Globe 40.
A marca apropria-se de elementos da cultura náutica e das cores da bandeira nacional para representar a relação do projeto com a nossa tradição vitoriosa na Vela. Também traduz a vibração, alegria e as belezas naturais do País.
”A intenção é promover o Brasil nas paradas ao redor do mundo da Globe 40. Usamos referências históricas da vela nacional, como o vitorioso Brasil 1, de Torben Grael, que elevou ainda mais o nível da nossa vela oceânica para o planeta”.
”A vela é uma modalidade que sempre rende pódios em Olimpíadas e cresceu muito no offshore com nossos ídolos ganhando regatas internacionais também na vela oceânica. Usamos também o conceito de Ayrton Senna antes de chegar à Fórmula 1 na década de 1980 com o chamado Brazilian Goods, levando marcas e produtos brasileiros para todo o circuito”, disse Flávio Perez, coordenador do Barco Brasil.
O profissional de mídia e marketing esportivo foi media manager da The Ocean Race por três temporadas, cuidou da comunicação da Transat Jacques Vabre por quatro edições, além da Rio 2016, Semana de Vela de Ilhabela e Tour de France.
Entre em contato com a equipe On Board Sports:
Flávio Perez
flavio@onboardsports.net
+55 11 999498035
www.onboardsports.net
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