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Boa qualidade do manejo nutricional das aves evita descarte de ovos

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Foto: Embrapa/ Paulo Giovani

“A casca do ovo representa cerca de 10% do peso dos ovos e é composta basicamente por carbonato de cálcio e magnésio, além de outros nutrientes, como fosfato de cálcio, água e sais inorgânicos. À medida que fica mais velha, a ave produz ovos com menor qualidade de casca. As perdas por trincas podem chegar a 10% em lotes com idade avançada. Se houver aumento da frequência de avarias é preciso rever aspectos que abrangem fatores nutricionais, qualidade de água, sanidade, clima, nível de estresse e outros pontos, como instalações, frequência e velocidade da coleta, além do transporte dos ovos”. O alerta é de Verônica Silva, zootecnista da Auster Nutrição Animal.

A eficiência nutricional proporciona ovos com maior qualidade para o mercado, além de interferir diretamente na rentabilidade da granja. Nesse sentido, Verônica explica que no início da vida as aves necessitam consumir dietas com alimentos de alta digestibilidade e qualidade, já que o trato digestório ainda está em desenvolvimento. “Em torno de duas semanas antes do início da postura, as aves devem receber níveis ajustados de cálcio e fósforo para a formação do osso medular, o que proporcionará aporte nutricional para a produção da casca do ovo ao longo da vida. Para a formação do ovo, a ave utiliza cerca de uma grama de cálcio diariamente oriundos de sua dieta e reserva corporal”.

A zootecnista lembra que, com o avançar da idade, as aves produzem ovos maiores e mais pesados, apresentando elevado percentual de gema enquanto a porcentagem de casca e albúmen tende a diminuir. “Nessa fase, o fornecimento de minerais de fontes orgânicas proporciona maior absorção de minerais no trato digestivo, com melhor aproveitamento sobre o desempenho e a qualidade dos ovos. Entre os principais minerais de fontes orgânicas estão selênio, manganês, zinco e ferro”.

É importante que os ovos sejam coletados na frequência adequada. Sua permanência no galpão pode prejudicar a qualidade. Por isso, a zootecnista da Auster apresenta algumas dicas: “Nos galpões convencionais, onde as coletas são manuais, elas devem ser realizadas pelo menos duas vezes ao dia para evitar acúmulo de ovos, enquanto nos galpões automatizados a esteira pode permanecer ligada por maior tempo nos períodos de maior postura de ovos. O maior desafio nessa etapa é em relação à quantidade e à qualidade da mão de obra. Outro ponto importante a ser observado é a manutenção das esteiras e estradas por onde esses ovos passam, pois caso estejam em más condições podem influenciar na formação de trincas nos ovos. Ao chegar à sala de ovos, eles devem ser classificados, lavados, submetidos à ovoscopia, pesados e embalados de acordo com seu peso”.

Para contribuir cada vez mais com o sucesso dos avicultores em termos de produtividade e rentabilidade, a Auster Nutrição Animal incluiu a vitamina C em Númia Postura Vitalis. Com isso, o produto torna-se ainda mais importante na redução da quantidade de ovos quebrados. Além disso, o produto conta com altos níveis vitamínicos e microminerais, como betaína anidra como fonte de colina. “A solução ajuda a elevar a saúde intestinal e a integridade da mucosa das aves, o que está ligado à qualidade da casca dos ovos produzidos. Por consequência, a lucratividade do produtor aumenta consideravelmente, pois as aves passam a ter ciclo produtivo bem maior”, conclui Verônica Silva.

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Agronegócios

Rainbow Agro celebra 25 anos e fortalece presença no Brasil, que já representa mais de 28% da receita global

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Companhia chinesa está entre as 10 maiores indústrias de proteção de cultivo no mundo.

O papel da China no mercado global se transformou nas últimas décadas. Com protagonismo econômico, o país investe cada vez mais em tecnologia e inovação. Com isso, seus produtos conquistam cada vez mais espaço, inclusive no Brasil, pela qualidade e confiabilidade. Esse movimento de expansão e crescimento move a Rainbow Agro, maior exportadora chinesa de agroquímicos, que completa 25 anos de história.

Com faturamento global de US$ 1,86 bilhão em 2024, a Rainbow Agro se destaca como a empresa mais jovem entre os 10 líderes mundiais no mercado de defensivos agrícolas, com presença em mais de 100 países. “O Brasil, por seu potencial no agronegócio, é hoje uma importante e estratégica região para a Rainbow. Em 2024, passamos a representar 28,34% do nosso faturamento global. Esse resultado demonstra a relevância estratégica do mercado brasileiro e o nosso foco em oferecer aos agricultores soluções tecnológicas de alta qualidade, que os ajudam a produzir mais e melhor e com sustentabilidade”, destaca Luiz Henrique Marcandalli, Head de Marketing na Rainbow Agro no Brasil.

Fundada em 2000 por um grupo de seis engenheiros químicos chineses que acreditam na construção de um futuro melhor a partir da agricultura, a Rainbow Agro ganha cada vez mais espaço no Brasil e no mundo. Ao todo, são mais de 350 patentes e 8.400 registros de produtos que atendem às mais diversas culturas nos mais de 100 países onde atua. “Unimos a tecnologia característica dos agroquímicos e biossoluções ao enorme potencial da agricultura brasileira para alcançar resultados cada vez melhores, levando para o campo mais eficiência e proteção ao longo de toda a safra. Em nosso aniversário de 25 anos, reafirmamos esse compromisso com os produtores de todo o país”, afirma Marcandalli.

Em termos globais, a Rainbow Agro tem dez plantas fabris e dois centros de Pesquisa & Desenvolvimento, além de um inovador Centro de Engenharia de Processos. Essas unidades são responsáveis pelas mais de cinco mil fórmulas desenvolvidas pela empresa, que se destacam pela escalabilidade otimizada na proteção de cultivos.

Sobre a Rainbow Agro

Nosso compromisso é impulsionar o crescimento. Assumimos a responsabilidade de aprimorar a produção agrícola, oferecendo soluções sustentáveis com altíssima qualidade. Promovemos o crescimento mútuo de nossa equipe de colaboradores, parceiros e agricultores em escala global, nos tornando hoje líderes em exportação de agroquímicos na China e uma das lideranças globais do segmento.

Nossa missão, há mais de 20 anos, é entregar formulações que impulsionem a produtividade na colheita, mas também em todos os elos da cadeia de negócios. São mais de 100 países, com mais de 8.400 registros globalmente e 350 patentes de formulações próprias, desenvolvidos por uma equipe dedicada de pesquisa em dois centros internacionais de P&D.

No Brasil, ampliamos nossa participação com uma equipe especializada, que prioriza o atendimento das necessidades específicas da nossa agricultura, para entregar excelência da fábrica até o campo.

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Bicho-mineiro-do-café compromete folhas do cafeeiro e impacta a produtividade

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Wenderson Araújo/CNA
Wenderson Araújo/CNA

O combate eficaz das pragas é imprescindível para o sucesso do cultivo de café. Entre elas, destaca-se o bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella), pequena mariposa de coloração clara que pode causar grandes prejuízos econômicos. Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), sua presença pode comprometer até 87% da produtividade dos cafezais.

 

O problema surge ao longo do ciclo reprodutivo do inseto. A mariposa deposita seus ovos nas folhas do cafeeiro, especialmente as mais altas. Após a eclosão, a lagarta perfura o tecido foliar e se instala dentro da folha, consumindo seus nutrientes. Essa ação enfraquece diretamente a planta, reduzindo a produtividade de forma significativa se não controlada.

 

“Ao se instalar no interior da folha, a praga cria pequenas galerias que deixam o tecido quebradiço e reduzem a capacidade de fotossíntese. A planta perde nutrientes essenciais e produz menos grãos de café. Além disso, a desfolha em áreas atacadas pode chegar a 75%, como aponta a Embrapa”, explica Luiz Henrique Marcandalli, Head de Marketing da Rainbow Agro.

 

Para auxiliar o produtor a combater esse desafio, a Rainbow desenvolveu o inseticida Aceway. Com combinação sinérgica e diferentes modos de ação, sendo um deles de efeito sistêmico enquanto o outro gera efeito de choque nas pragas já existentes, o produto apresenta excelente ação no combate do bicho-mineiro-do-café.

 

“Com Aceway, o cafeicultor controla o bicho-mineiro-do-café, contribuindo para a proteção e, consequentemente, a produtividade do cafezal ao longo da safra. Desenvolvido à base dos princípios ativos acetamiprido e bifentrina, essa é uma das soluções que fortalece nossos pilares de levar ao campo um portfólio robusto e com valor conveniente para o agricultor”, complementa Marcandalli.

 

Sobre a Rainbow Agro

 

Nosso compromisso é impulsionar o crescimento. Assumimos a responsabilidade de aprimorar a produção agrícola, oferecendo soluções sustentáveis com altíssima qualidade. Promovemos o crescimento mútuo de nossa equipe de colaboradores, parceiros e agricultores em escala global, nos tornando hoje líderes em exportação de agroquímicos na China e uma das lideranças globais do segmento.

 

Nossa missão, há mais de 20 anos, é entregar formulações que impulsionem a produtividade na colheita, mas também em todos os elos da cadeia de negócios.

 

São mais de 100 países, com mais de 7.000 registros globalmente, 300 patentes de formulações próprias e 200 ingredientes ativos, desenvolvidos por uma equipe dedicada de pesquisa em dois centros internacionais de P&D.

 

No Brasil, ampliamos nossa participação com uma equipe especializada, que prioriza o atendimento das necessidades específicas da nossa agricultura, para entregar excelência da fábrica até o campo.

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Estudo realizado no Sul aponta bom retorno sobre o investimento no controle do carrapato

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Cna/Wenderson Araujo
Cna/Wenderson Araujo

Parasita encontra condições ideais de proliferação no Sul do país e causa prejuízos bilionários à cadeia da carne bovina e do leite

O carrapato-do-boi (Rhipicephalus microplus) é um dos principais inimigos da produtividade na pecuária brasileira. De acordo com estudo da Fundação de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (Fepagro), a infestação desse parasita pode reduzir em até 40 quilos o ganho de peso dos animais em apenas 26 dias. Além disso, os prejuízos incluem depreciação do couro e risco de transmissão de doenças graves, ampliando ainda mais o impacto na rentabilidade da cadeia da carne bovina e do leite.

A situação é ainda mais crítica na região Sul, onde o clima favorece a proliferação do ácaro, especialmente entre os bovinos de origem taurina, mais suscetíveis em comparação aos zebuínos. Com rebanho de aproximadamente 12 milhões de cabeças, o Sul sofre com esse desafio sanitário. Segundo a Fepagro, as perdas nacionais chegam a 1,7 milhão de toneladas de carne bovina por ano, que deixam de ser produzidas, resultando em percas econômicas de US$ 2,78 bilhões.

A boa notícia é que a escolha correta de soluções e o uso de protocolos sanitários eficazes podem minimizar os efeitos do carrapato. Estudo de campo conduzido pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em Uruguaiana (RS), mostra resultados promissores a partir do uso de tecnologià base dos princípios ativos fipronil e fluazuron, incluindo produtos da Vetoquinol Saúde Animal.

Entre os destaques do estudo está o retorno sobre o investimento (ROI) dos animais tratados com os produtos Fiprotack® e Bullmec® Gold, que foi de 195%, já o grupo tratado com Fluralaner apresentou ROI de 19%. Por fim, o grupo testemunha registrou variação negativa de 47 miligramas, reflexo direto da ação dos carrapatos.

“Em um período de 82 dias, Fiprotack® demonstrou excelente eficácia no controle das infestações, mesmo nos momentos mais críticos. O resultado foi bastante positivo: os animais tratados ganharam, em média, 7 quilos a mais do que os não tratados”, destaca o médico-veterinário Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.

Além de Fiprotack®, a Vetoquinol oferece a solução estratégica como o Altis® Injetável, composto por 12,5% de fluazuron, que inibe o crescimento do carrapato, nas fases de larva e ninfa. Já Fiprotack® combina 5% de fipronil e 12,5% de fluazuron, oferecendo uma ação potente contra o parasito.

“Estamos falando de tecnologias com eficácia comprovada e retorno financeiro atrativo para o produtor. Isso demonstra o compromisso da Vetoquinol em estar ao lado do pecuarista, com soluções adaptadas aos desafios específicos de cada região, como os enfrentados no Sul do Brasil”, ressalta Felipe Pivoto.

Sobre a Vetoquinol Saúde Animal

A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2024, o faturamento global foi de € 539 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de mais de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.

O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.

No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.

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