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Benefícios de colorir desenhos na terceira idade

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Colorir na terceira idade não é apenas uma atividade lúdica e divertida. Cada vez mais, especialistas em saúde mental e bem-estar têm indicado essa prática como uma poderosa ferramenta terapêutica, capaz de promover bem-estar, estimular a mente e, principalmente, trazer mais qualidade de vida para os idosos.

Se engana quem pensa que livros de colorir são coisa de criança. O universo dos desenhos para colorir ganhou força entre os adultos — e, especialmente, entre o público da terceira idade — por conta dos seus inúmeros benefícios físicos, cognitivos e emocionais. Além de ser uma atividade acessível, barata e fácil de realizar, ela proporciona momentos de relaxamento profundo, algo extremamente necessário em qualquer fase da vida, mas que se torna ainda mais relevante na maturidade.

Quando falamos sobre colorir na terceira idade, falamos também sobre resgatar memórias afetivas. Muitos idosos relatam que, ao pegar lápis de cor, giz de cera ou canetinhas, sentem-se transportados para momentos da infância, o que ativa áreas do cérebro relacionadas às emoções, à criatividade e até à preservação da memória.

Outro ponto importante é que essa prática ajuda a combater o isolamento social. Seja em oficinas de artes, encontros em centros de convivência ou até mesmo em grupos virtuais, colorir estimula a socialização, o convívio e o fortalecimento de laços — um aspecto essencial para a saúde mental dos idosos.

Estímulo cognitivo e prevenção de doenças

Um dos grandes benefícios de colorir na terceira idade é o impacto direto sobre a saúde cognitiva. A atividade de preencher espaços, escolher cores e visualizar padrões exige foco, atenção e coordenação motora. Esse processo ativa diversas áreas do cérebro, contribuindo para manter as funções cognitivas em pleno funcionamento.

Estudos indicam que atividades que estimulam a criatividade, como desenhar e colorir, podem retardar o avanço de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e outras formas de demência. Isso porque a prática exige raciocínio lógico, percepção visual e planejamento, habilidades fundamentais para manter o cérebro ativo e saudável.

Além disso, colorir desenvolve a lateralidade cerebral, promovendo uma comunicação mais eficiente entre os hemisférios. Isso fortalece tanto o raciocínio quanto a capacidade de resolver problemas, planejar e tomar decisões no dia a dia.

Redução do estresse e ansiedade

Se há algo que o ato de colorir proporciona quase que instantaneamente é uma profunda sensação de relaxamento. À medida que os idosos mergulham nos traços dos desenhos, escolhem suas cores favoritas e preenchem cada espaço, eles entram em um estado de mindfulness, uma espécie de meditação ativa.

Essa prática desacelera os pensamentos, reduz a frequência cardíaca e diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. É uma forma simples, porém muito eficiente, de combater a ansiedade, melhorar o humor e trazer mais equilíbrio emocional para o dia a dia.

Não é por acaso que muitos profissionais de saúde mental recomendam o uso de livros de colorir como recurso terapêutico. Ao focar no presente, na escolha de uma cor ou no preenchimento de um detalhe, a mente se desconecta de preocupações excessivas, dores emocionais e pensamentos negativos.

Fortalecimento da coordenação motora e das habilidades manuais

Outro benefício incrível de colorir na terceira idade está relacionado à preservação da coordenação motora fina. Segurar um lápis, escolher uma cor, preencher contornos, fazer pequenos movimentos repetitivos… tudo isso fortalece os músculos das mãos, dos dedos e melhora a destreza.

Isso é especialmente importante para quem começa a apresentar sinais de perda de força ou de precisão nos movimentos, seja por conta da idade, de artrite, artrose ou outros desafios físicos comuns na maturidade. Colorir se torna, assim, uma maneira prazerosa e efetiva de realizar uma espécie de fisioterapia manual, sem que isso soe como uma obrigação ou um tratamento rígido.

Além disso, quanto mais o idoso exercita essas habilidades, mais autonomia ele preserva para tarefas do dia a dia, como se vestir, cozinhar, escrever ou até mesmo manusear objetos pequenos.

Promoção do bem-estar emocional e da autoestima

O simples ato de olhar para um desenho finalizado, repleto de cores escolhidas por si, gera uma sensação imediata de satisfação e orgulho. Colorir na terceira idade também funciona como um resgate da autoconfiança, mostrando que, independente da idade, ainda é possível criar, se expressar e se surpreender consigo mesmo.

A cada página preenchida, o idoso experimenta uma melhora significativa no humor, na autoestima e no senso de realização pessoal. A criatividade flui, a mente se abre para novas possibilidades e isso impacta diretamente na percepção que ele tem sobre si e sobre a própria vida.

Além disso, colorir pode ser um convite ao autocuidado. É aquele momento reservado para si, onde se permite desacelerar, se cuidar e, acima de tudo, se reconectar consigo mesmo.

Socialização e fortalecimento de vínculos

Em muitos centros de convivência, ONGs, grupos de terceira idade e até mesmo nas redes sociais, a prática de colorir virou motivo de encontros, rodas de conversa e trocas de experiências. Ao compartilhar seus desenhos, comentar sobre técnicas, cores e estilos, os idosos estreitam laços, criam amizades e combatem a solidão.

Esse aspecto social é tão relevante quanto os benefícios físicos e emocionais. O senso de pertencimento, de fazer parte de um grupo, de ser ouvido e valorizado é um combustível poderoso para manter a saúde mental e emocional em dia.

Colorir na terceira idade se transforma, assim, em uma ponte que conecta gerações, estimula a criatividade e, principalmente, promove qualidade de vida, bem-estar e felicidade.

Se você conhece alguém na terceira idade, que tal presenteá-lo com um livro de colorir? Pode ser o começo de uma jornada colorida, cheia de benefícios e descobertas!

Como começar a colorir na terceira idade?

Se você está se perguntando como começar essa atividade tão rica e cheia de benefícios, saiba que é muito simples. O primeiro passo é escolher materiais adequados. Existem hoje diversos tipos de livros de colorir voltados especificamente para adultos e para a terceira idade, com desenhos maiores, traços mais largos e temas que vão desde flores, animais, mandalas até paisagens e cenas do cotidiano.

Na hora de escolher os materiais, vale investir em lápis de cor de boa qualidade, que deslizam melhor no papel e oferecem uma variedade maior de tons. Canetinhas, giz de cera e até lápis aquareláveis também são ótimas opções para quem quer explorar efeitos diferentes e se divertir ainda mais durante o processo criativo.

Uma dica muito importante é escolher um ambiente tranquilo, bem iluminado e confortável para colorir. Ter uma mesa firme, uma cadeira ergonômica e todos os materiais organizados ao alcance das mãos faz toda a diferença na experiência. Assim, a atividade flui de maneira mais leve e prazerosa.

Exercício para a mente e para o coração

Colorir na terceira idade não é só sobre preencher espaços com cor. É um convite ao reencontro consigo mesmo, ao desenvolvimento da paciência, à valorização dos pequenos detalhes e à celebração do tempo presente.

Durante o processo, o cérebro trabalha de forma intensa e prazerosa. É como se cada escolha de cor, cada linha preenchida, cada combinação de tons se transformasse em um treino cognitivo que, além de saudável, é profundamente gratificante. O idoso percebe que pode, sim, criar algo belo, pessoal e cheio de significado, resgatando, inclusive, a sua capacidade de sonhar e imaginar.

O benefício emocional é igualmente poderoso. Muitos idosos relatam que, ao colorir, conseguem aliviar tristezas, angústias e preocupações. É como se, por alguns minutos ou horas, eles estivessem totalmente mergulhados em um mundo de beleza, calma e serenidade, longe das tensões do dia a dia.

Colorir também é terapia

Não é raro que terapeutas ocupacionais, psicólogos e profissionais de saúde mental recomendem livros de colorir como parte dos tratamentos de ansiedade, depressão e até reabilitação cognitiva na terceira idade.

Isso porque, além dos efeitos já mencionados na redução do estresse e na estimulação do cérebro, a prática de colorir ajuda no desenvolvimento da resiliência emocional. A cada linha fora do contorno, a cada erro corrigido ou reinterpretado, o idoso aprende, na prática, que não existe perfeição — e que tudo pode ser ressignificado.

É também uma excelente ferramenta para quem enfrenta o luto, perdas ou processos de adaptação típicos da maturidade. Ao se concentrar no aqui e agora, no simples ato de escolher uma cor ou finalizar um desenho, a mente encontra refúgio e, muitas vezes, um novo sentido para os dias.

Dicas extras para aproveitar ao máximo

Se a ideia é transformar a prática de colorir na terceira idade em um hábito ainda mais prazeroso e benéfico, algumas dicas podem fazer toda a diferença:

  • Monte um espaço fixo para colorir: um cantinho especial, com todos os materiais organizados, torna a atividade mais acessível no dia a dia.

  • Estabeleça uma rotina: reservar alguns minutos por dia ou algumas vezes por semana ajuda a criar constância e colher benefícios a longo prazo.

  • Varie os temas: escolha desenhos que tragam alegria, boas lembranças ou que despertem curiosidade. Isso mantém a motivação sempre em alta.

  • Convide amigos ou familiares: colorir em grupo, seja presencialmente ou até virtualmente, transforma a atividade em um momento de troca e diversão.

  • Experimente novas técnicas: além dos lápis de cor, experimente pintar com aquarela, giz pastel ou canetas em gel. Descobrir novas texturas e efeitos estimula ainda mais a criatividade.

Colorir na terceira idade: um caminho para uma vida mais leve e feliz

No fim das contas, colorir na terceira idade é muito mais do que preencher desenhos. É um verdadeiro exercício de autocuidado, amor-próprio e bem-estar. É uma forma de olhar para dentro, resgatar memórias, acalmar a mente e, ao mesmo tempo, manter o cérebro ativo e saudável.

Seja sozinho, em grupo, em casa, em centros de convivência ou até online, essa prática tem o poder de transformar o dia, aliviar tensões e abrir espaço para a leveza, a alegria e a criatividade. Afinal, nunca é tarde para começar algo novo, e muito menos para redescobrir o prazer de viver… com mais cor, mais amor e mais saúde!

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