Legenda: Rodrigo Oliveira, presidente da ASPRO, alerta para os impactos da investigação antidumping nos cabos de fibra óptica e os riscos para a conectividade no Distrito Federal.l.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) publicou, no Diário Oficial da União de 25 de setembro de 2025, a Circular nº 72, que determina o início, de ofício, da avaliação de interesse público na investigação antidumping sobre as importações de cabos de fibra óptica originários da China (NCM 8544.70.10).
A medida preocupa a Associação dos Provedores de Internet do Distrito Federal (ASPRO), que alerta para o risco de aumento no preço da fibra óptica — insumo essencial para instalação e manutenção de redes de internet. Caso seja aplicado o direito antidumping, o custo poderá ser repassado ao consumidor final, elevando o valor da banda larga e comprometendo a expansão digital, especialmente em regiões menos favorecidas.
“Esse tema exige mobilização. Um aumento artificial nos preços da fibra óptica compromete a expansão da conectividade e penaliza os usuários de internet em todo o país”, afirma Rodrigo Oliveira, presidente da ASPRO.
A Circular estabelece o início imediato da avaliação, com prazo de 20 dias para a fase probatória, que deve ser concluída até 20 de outubro de 2025. O processo decorre de uma série de recursos administrativos e reuniões realizadas por representantes do setor junto às autoridades competentes, que reconheceram a relevância dos argumentos apresentados pelos importadores.
Diante do curto prazo para manifestação, a ASPRO defende que as entidades representativas atuem de forma conjunta e organizem uma carta contrária à aplicação do antidumping, destacando seus potenciais impactos econômicos e sociais.
“Quanto maior a participação dos importadores e das associações na avaliação de interesse público, mais robusta será a defesa de todo o ecossistema de conectividade”, reforça nota técnica da entidade.
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ASPRO – Associação dos Provedores de Internet do Distrito Federal
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