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Atrasos de fabricantes adiam reforço da vacina contra covid-19 no Rio

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A aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 nos idosos do Rio de Janeiro vai sofrer um atraso de quatro dias. A previsão de vacinar amanhã (16) as pessoas de 67 anos ou mais passou para a próxima quinta-feira (21). Até lá, podem comparecer aos postos para receber a terceira dose os idosos a partir de 68 anos.

De acordo com a prefeitura, o Ministério da Saúde tinha a previsão de distribuir 51 milhões de doses das vacinas da AstraZeneca/Fiocruz e da Pfizer/Biontech no começo de outubro, mas, devido a atrasos na entrega por parte das fabricantes, só distribuiu 15 milhões. Com isso, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, explicou que a cidade recebeu 300 mil doses a menos do que o previsto, sendo obrigada a atrasar o cronograma.

“Por isso, a gente é obrigado a adiar o calendário alguns dias. Então, nosso calendário mantém 68 anos ou mais até quarta-feira. Pessoas de 67 anos, que seriam vacinadas neste sábado, passam para a próxima quinta (21). Com isso, a gente fez um ajuste em todo o calendário”.

A nova previsão é concluir a dose de reforço para pessoas a partir dos 60 anos em meados de novembro e terminar o ciclo completo, com as duas doses para todas as idades a partir de 12 anos, no fim de novembro.

A aplicação da primeira dose em quem eventualmente ainda não tenha se vacinado, assim como a segunda dose, de acordo com a data marcada no cartão de vacina, continuam normalmente.

O Rio de Janeiro atingiu ontem (14) a marca de 10 milhões de doses aplicadas, com 86% da população total com a primeira dose e 60% com a imunização completa. Entre o público-alvo, a partir de 12 anos, são 79,7% da população com a primeira dose e 69,7% com o esquema completo de duas doses ou dose única.

Boletim epidemiológico

As informações foram apresentadas durante a divulgação do 41º Boletim Epidemiológico da prefeitura, na manhã de hoje (15). A cidade continua com reduções sustentadas de casos confirmados de covid-19, assim como de internações por síndrome gripal, que indicam os casos leves da doença, e por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que apontam casos graves de infecção pelo novo coronavírus.

No momento, há 263 pacientes internados com covid-19 na cidade, uma redução de 65% em comparação com a semana 33, quando foi registrado o último pico da doença, com a entrada da variante Delta no município. Não há fila para internação, e a taxa de ocupação de leitos de covid-19 está abaixo de 70%. Com isso, permanece o risco moderado de contágio em toda a cidade, com o mapa na cor amarela. O prefeito Eduardo Paes destacou que índice abaixo desse nível só será possível com o fim da pandemia.

“Como estamos em uma situação de pandemia, vivemos essas diferentes gradações de risco: moderado, alto e muito alto. Mais baixo que isso é no dia que a gente tiver o fim da pandemia. Mas nós trabalhamos, torcemos e rezamos para que possamos, num futuro próximo, até parar de divulgar esse mapa. Mas isso ainda vai levar algum tempo, a covid ainda está entre nós. Certamente vai pressupor uma questão que tem a ver com a situação mundial”.

O secretário Soranz destacou que nos próximos sete dias a cidade poderá entrar na segunda fase de reabertura.

“Em relação aos estágios de reabertura, a gente está na primeira fase, com 50% da população vacinada, 70% dos adultos. Foi a nossa primeira etapa, com os eventos-teste, estimulando locais abertos em relação aos locais fechados, e quando a gente chegar em 65% vai para uma nova etapa. Essa fase prevê a retirada das máscaras em locais abertos, sem aglomeração ou sem muitas pessoas próximas, e uma terceira etapa, que acontece em novembro, quando a gente tiver 75% da população vacinada”.

Ontem, a prefeitura flexibilizou as regras para os eventos-teste, passando a exigir o teste negativo com no máximo 48 horas ou a vacinação com o esquema completo. Soranz lembra que a reabertura depende da manutenção do cenário epidemiológico favorável, que vem se consolidando há sete semanas e, no momento, se encontra na melhor situação desde o início da pandemia, em março de 2020.

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

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