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As cidades mais quentes do Brasil: calor impulsiona demanda por climatização

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Jaguaribe (CE) e Santa Rita de Cássia (BA) lideram ranking nacional; temperaturas elevadas reforçam busca por conforto térmico

O Brasil é um dos países tropicais mais quentes do planeta, e o calor tem se tornado um fator determinante tanto no bem-estar da população quanto nas decisões de consumo. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) compilados pela Frigelar, Jaguaribe, no Ceará, ocupa o topo do ranking das cidades mais quentes do país, com temperatura média anual máxima de 31,9 °C. Logo atrás aparece Santa Rita de Cássia (BA), com 31,8 °C, seguida por Campo Maior (PI) e Boa Vista (RR), ambas acima dos 30 °C de média.

O levantamento indica que a maior concentração de calor está nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, onde o clima semiárido e as longas estações secas intensificam as temperaturas. No Mato Grosso, por exemplo, cidades como Cuiabá e Apiacás registram médias próximas a 29 °C, consolidando o estado como um dos mais quentes do país. Em contraste, estados do Sul, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresentam médias anuais abaixo de 20 °C, evidenciando a amplitude térmica brasileira.

Esses dados reforçam como o clima influencia diretamente o comportamento do consumidor. Um levantamento realizado pelo Google extraídos pela Frigelar mostra que o Mato Grosso lidera as buscas por ar-condicionado no Brasil, seguido por estados como Tocantins, Piauí, Maranhão e Bahia. A correlação entre altas temperaturas e o aumento da procura por soluções de climatização é evidente, e indica uma tendência de crescimento contínuo do mercado de refrigeração nos próximos anos.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o número de aparelhos de ar-condicionado no país deve atingir 160 milhões até 2050, um aumento de 350% em relação ao volume atual. A projeção considera apenas o crescimento econômico e populacional, sem contabilizar possíveis elevações de temperatura provocadas pelas mudanças climáticas. O cenário global também é expressivo: a previsão é de que o total de unidades no mundo salte de 2 bilhões para 5,5 bilhões no mesmo período.

Além do impacto econômico, as altas temperaturas geram desafios sociais e ambientais. O calor extremo afeta a produtividade, a saúde e a qualidade de vida, especialmente em regiões de menor renda e infraestrutura precária. Estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que o aumento médio da temperatura global deve intensificar ondas de calor, tornando o conforto térmico uma necessidade crescente, e não apenas uma questão de conveniência.

Para especialistas em energia e sustentabilidade, o desafio está em conciliar o crescimento da demanda com práticas mais eficientes. Equipamentos modernos com tecnologia inverter e classificação A em eficiência energética reduzem o consumo e aliviam a pressão sobre o sistema elétrico. Além disso, políticas públicas voltadas para o planejamento urbano e o incentivo à eficiência energética são essenciais para mitigar os efeitos do calor em cidades onde o asfalto e a falta de áreas verdes amplificam o problema.

Enquanto o clima se torna mais imprevisível e o consumo energético aumenta, compreender onde e como o calor se concentra é fundamental para orientar investimentos, políticas ambientais e estratégias do setor de climatização. O mapa do calor brasileiro, atualizado pelo INMET, é mais do que uma curiosidade geográfica: é um retrato das transformações climáticas e sociais que moldam o país e influenciam a forma como os brasileiros vivem, trabalham e consomem.

 

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