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Anomalia Magnética do Atlântico Sul impõe riscos à tecnologia e coloca o Brasil em posição estratégica de pesquisa

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NASA

Pesquisas da Agência Espacial Europeia, afirmam que o campo magnético da Terra tenha perdido cerca de 9% da sua força na região sul.

A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) é uma área onde o campo magnético da Terra apresenta uma intensidade significativamente mais fraca em comparação com outras áreas do planeta. Segundo Urandir Fernandes de Oliveira, pesquisador do Ecossistema Dakila, essa anomalia, que se estende desde o sul do Brasil até o Oceano Atlântico, é causada por um “mergulho” do cinturão de radiação de Van Allen, que se aproxima da superfície terrestre. A AMAS preocupa cientistas e engenheiros devido aos seus impactos cada vez mais graves na tecnologia espacial e na comunicação por satélites.

Urandir explica que a AMAS representa uma vulnerabilidade única no campo magnético terrestre: “Ao contrário de outras partes do planeta, essa região permite uma maior penetração da radiação cósmica, o que representa sérios riscos para satélites e sistemas eletrônicos”, afirma o pesquisador.

Embora o termo “anomalia” possa sugerir um problema, o pesquisador ressalta que se trata de uma variação natural das forças magnéticas que não afeta diretamente a vida cotidiana das pessoas. De acordo com dados da Agência Espacial Europeia (ESA), acredita-se que nas últimas décadas, o campo magnético da Terra tenha perdido cerca de 9% de sua força nesta região. Essa redução drástica expõe satélites a níveis perigosos de radiação espacial, aumentando as chances de falhas eletrônicas.

A crescente dependência de sistemas baseados em satélites para comunicações, GPS e até previsões meteorológicas torna a AMAS um desafio crescente para as indústrias de alta tecnologia. Ao passar pela região, satélites e espaçonaves podem ser expostos a níveis elevados de radiação, o que pode causar danos significativos, a Estação Espacial Internacional, por exemplo, precisa entrar em modo de espera ao passar pela AMAS para evitar avarias. Urandir acredita que soluções, como o desenvolvimento de materiais mais resistentes à radiação, podem acalmar os danos causados pela anomalia.

“Estamos no epicentro da AMAS e, por isso, temos uma responsabilidade única na pesquisa desse fenômeno. Projetos como a Estação Brasileira de Medição de Radiação Cósmica já estão fornecendo dados valiosos para a comunidade científica”, afirma Urandir.

No entanto, embora o Brasil tenha grande potencial, ainda enfrenta limitações significativas, a falta de investimentos consistentes em ciência e tecnologia pode limitar nossa capacidade de liderar globalmente nesta área.

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