O tratamento especializado e humanizado oferecido a integrantes de um Programa de Suporte ao Paciente (PSP) é um importante fator agregador e reforça o estímulo para o engajamento ao tratamento. O paciente se sente mais acolhido e sabe que pode contar com uma equipe especializada para esclarecimentos sobre a doença e sobre o medicamento, o que pode colaborar com o desfecho positivo do tratamento, segundo a gerente de Soluções da InterPlayers, Simone Fernandes. A empresa é o hub de negócios da saúde e bem-estar e está na linha de frente da gestão de Programas de Suporte ao Paciente (PSP) por meio de uma de suas verticais.
Principalmente quando se trata de medicamentos ou doenças de maior complexidade, as indústrias farmacêuticas entendem que seu papel no ecossistema da saúde vai além de pesquisar, desenvolver e comercializar seus produtos. Acreditam que também devem oferecer um “cuidado ampliado” ao paciente. E esse “cuidado” chega até ele e seus cuidadores justamente por meio do PSP. “A indústria avalia que, quanto mais complexa é a doença, o acesso e a utilização do medicamento, mais ela pode apoiar os pacientes a se tratarem.
O passo inicial desse trajeto é o diagnóstico, passando pelo acesso ao medicamento e ao tratamento em si. O suporte ao paciente pode se dar em todas essas etapas. “Para usar o medicamento ideal, é preciso que o paciente seja bem diagnosticado”, ressalta Simone. De acordo com ela, existem doenças cuja identificação é difícil, exigem exames de alta complexidade e pode levar muito tempo para que ocorra o diagnóstico. Então, quanto mais complexa for a doença, mais barreiras haverão na jornada do paciente”, acrescenta. Ela conta ainda que a InterPlayers possui um programa de acesso a diagnóstico, no qual o médico o indica, quando entende que o paciente é elegível, por necessitar de um diagnóstico preciso.
Passada a fase do diagnóstico e a prescrição ideal para o paciente, o mesmo pode ser orientado sobre o que deve fazer para ter acesso ao medicamento, principalmente quando se fala produtos de alta complexidade, inovadores ou de alto custo. Neste estágio da jornada o paciente busca o acesso à medicação. “É a fase, então, de informar e orientar se a droga está disponível no canal público ou privado e os passos para obtê-la, sempre de acordo com os protocolos da ANS e do PCDT por exemplo.
Obtido o medicamento, começa a fase do tratamento. Avalia-se se há necessidade de apenas orientar e instruir o paciente acerca de como usar, preparar e armazenar o produto, ou se há necessidade de um profissional da saúde para ajudar na utilização.
A etapa seguinte da jornada é averiguar e acompanhar o grau de engajamento ao tratamento. O comprometimento é resultado do conhecimento que o paciente tem da doença, da vontade de se tratar, de voltar ao médico e, muitas vezes, fazer terapias coadjuvantes. Ele é acompanhado e orientado a respeito de atividades como: realização de exercício, dietas e até acompanhamento psicológico.
“Temos na InterPlayers uma retaguarda de profissionais da saúde que fazem todo o acompanhamento do paciente durante a jornada. Estruturamos réguas de relacionamento não só para ligar e marcar as visitas, mas para acompanhar mesmo se o paciente entendeu os materiais que recebeu, se ainda existem dúvidas, se voltou ao médico quando tinha de voltar, se pegou uma nova prescrição do medicamento. Então, recomeçamos, num processo contínuo, sempre de acordo com as recomendações médicas”, afirma Simone.
“A humanização está presente não só pelo acompanhamento e pela forma com que lidamos com o paciente, mas também pela tecnologia que adotamos, que otimiza nossos esforços e maximiza a qualidade de nosso trabalho”, acrescenta.