Sociedade
A Semana Nacional de Combate à Intolerância Religiosa fechou com chave de ouro na Praça Cinelândia
A Semana Nacional de Combate à Intolerância Religiosa começou na quarta (dia 18), com debates, no CCJF – Centro Cultural da Justiça Federal do RJ, seguindo até dia 21. Foram 4 dias intensos, com exibição de filmes, muito diálogo inter-religioso, trocas de experiências, apresentações culturais e lançamento do II Relatório Sobre Intolerância Religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, produzido numa parceria do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) e a UNESCO. O relatório trouxe como fonte: casos e dados apresentados pela CCIR, pelo Ministério da Família Mulher e Direitos Humanos (Disque 100) entre 2019, 2020 e 2021 e o Instituto de Segurança Pública (ISP) entre os anos de 2019, 2020 e 2021, dados sobre islamofobia, racismo e intolerância religiosa contra as comunidades Kaiowá e Guarani e antissemitas. Organizado pelo Observatório de Liberdades Religiosas (OLIR), é o 1º e único no mundo com dados tão completos. O relatório inova ao apresentar as denúncias de intolerância contra os povos indígenas e um panorama da América Latina e Caribe através do trabalho em conjunto com “Acredite no Plural”, Otros Cruces e a Rede Latino-Americana e do Caribe pela Democracia (REDLAD) entre 2021 e 2022.
As atividades começaram com o VI Seminário Liberdade Religiosa, Democracia e Direitos Humanos & I Seminário Internacional Liberdade Religiosa, Democracia e Direitos Humanos, com diversas mesas com debates. Recebendo Mônica Francisco, Dr. Hédio Silva Júnior – Coordenador Executivo do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras, Martha Rocha – Presidente da CPI contra de Intolerância Religiosa, cineasta Sílvio Tendler, além de Doutores, Desembargadores, entre outros.
“A participação da DPU é inicialmente uma oportunidade de apresentarmos aos membros das comunidades religiosas nossos serviços para prestação de assistência jurídica aos hipervulneráveis , individualmente ou coletivamente, como instrumento de resistência aos atos contrários às liberdades religiosas e de culto. Mas ao mesmo tempo, e talvez até mesmo mais relevante, é também uma oportunidade de aprimoramento de nossos conhecimentos sobre quem são e quais são as expectativas destas minorias religiosas enquanto sujeitos de direito. Desta forma parabenizamos o babalorixá Ivanir Santos e toda a equipe do CEAP pela resiliência na luta contra a intolerância religiosa e sobretudo pelas oportunidades que são dadas à DPU para que nossa instituição possa cumprir seu papel constitucional na luta por uma sociedade plural e mais justa”, declarou Dr. José Roberto Tambasco – Defensor Público Federal, Representante na Região Sudeste do Grupo de Trabalho Sobre Comunidades Tradicionais DPU e no Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais.
No segundo dia (19), o Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos, recebeu duas importantes lideranças no CCJF – Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco e o presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues, com auditório lotado. Acompanhada da mãe Marinete, a ministra da Igualdade Racial, encerrou a programação de quinta. Ovacionada quando chegou ao evento, provocando o maior alvoroço, Anielle, declarando que seu ministério será o da escuta de todos. “Por causa da perda da minha irmã, relutei a aceitar o convite e fiquei em dúvida sobre qual era a minha missão, mas aceitei e agora vamos até o fim. Sonho com o dia em que vamos eleger um homem ou uma mulher negra presidente ou vice-presidente deste país”, concluiu.
O sacerdote Ivanir dos Santos lembrou da vereadora Marielle Franco e observou que: “O ministério será de Anielle e Marielle”. E finalizou: “Nós ocupamos uma casa como essa, o CCJF, que já foi o Supremo Tribunal Federal (STF), e não destruímos nada”. levando todos às gargalhadas.
O Presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues, disse estar honrado em participar da atividade, que é preciso atuar efetivamente no combate à intolerância religiosa e o racismo, fez duras críticas ao governo anterior: “Houve uma tentativa de esquecer as 80 personalidades negras que estavam na lista de personalidades homenageadas (pelo órgão). Além disso, houve uma tentativa de tirar o símbolo de Xangô da Fundação. Isso só demonstra um ataque a nós e ao povo negro”, argumentou Rodrigues, logo q chegou no CCJF.
O Babalawô entregou pessoalmente aos dois ministros um exemplar do documento de Subsídios Para o Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O professor Ivanir dos Santos destaca a importância do plano de combate à intolerância religiosa, onde pontuou: “o direito à fé é fundamental para garantir a democracia e promover a liberdade”.
Na sexta (20), terceiro dia de atividade, o CCJF exibiu os documentários “Fé e Fúria”, “Bangbala, que eu Receba Riqueza“ e “Tenho Fé”. Além de roda de conversa com alunos de e prof da Universidade de Princeton (EUA).
E no sábado, 21 de janeiro, Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa – Criada para alertar sobre o problema da intolerância gerado pelo desrespeito às diversas crenças existentes no mundo. A data fechou a programação com uma grande atividade. Iniciando com procissão do Zé Pelintra, concentrado nos Arcos da Lapa e seguiu pelas ruas até a Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, reuniu devotos de uma das mais populares entidades das religiões de matriz africanas e que enfrentam discriminação por causa da fé. “Hoje estamos unidos pela fé para dar uma resposta social àqueles que querem banir qualquer coisa que seja pautada em cima do amor de cada um sobre a sua fé”, declarou o presidente institucional do Santuário de Zé Pelintra, na Lapa, Diego Gomes.
Na Praça Cinelândia, o Festival Cultural Inter-religioso “Cantando a Gente se Entende”, contou com um encontro cultural inter-religioso, com em torno de 12 tentas, trazendo vivências religiosas de diversos segmentos. Rodas de conversa durante o dia, apresentações musicais como muçulmanas, danças com representantes da União Cigana do Brasil, Wicca, Hare Krsna, indígenas, entre outros.
No fim da tarde, o palco principal recebeu o Maestro Ricardo Szpilman e a Orquestra de Rancho. Seguido com a exibição de lançamento do curta metragem/álbum visual “Macumbeira”, de autoria da cantora e atriz Jéssica Ellen. O vídeo apresenta 5 músicas, cada uma em homenagem a um Orixá representativo das religiões afro-brasileiras.
Padre Omar fez uma apresentação contagiante e colocou todo mundo pra dançar. A apresentação do grupo Awure foi um arraso – criado com o objetivo de exaltar e resgatar a importância da identidade e consciência ancestral, através da música, cânticos e dança, papel da representatividade negra e o seu protagonismo, cultural e social. O ícone gospel Kleber Lucas fechou a Semana Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, que promoveu um festival com lideranças de diversas crenças. O cantor pontuou a retomada da democracia e comemora mais esta vitória contra a intolerância religiosa: “a luta pela tolerância religiosa é uma luta de todos, pois busca a defesa da liberdade e do respeito às diferenças”.
“O importante para nós é a diversidade. Não existe democracia com intolerância religiosa. Não existe democracia com misoginia, com racismo, com homofobia. Democracia só existe com estado laico e diversidade”, declarou Ivanir dos Santos, que vem há anos chamando a atenção da sociedade civil e as autoridades públicas para os riscos antidemocráticos diante do crescimento dos casos de intolerância religiosa em toda a sociedade e em todos os continentes.
João Jorge, da Palmares, esteve também na atividade de sábado e também comentou sobre a importância dessa união. “É contribuir para um Brasil com ideias, do ponto de vista da liberdade religiosa. Colocar amor no lugar do ódio, da intolerância”, declarou.
Foto de Henrique Esteves
Sociedade
Pernambuco tem 25 projetos sociais para crianças, adolescentes e idosos apoiados pelo Santander
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, 20 municípios em Pernambuco têm juntos 25 projetos (veja os nomes deles ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Caruaru, Glória do Goitá, Gravatá, Ibimirim, Lagoa de Itaenga, Moreno, Palmares, Paulista, Salgueiro, São Caetano, São José da Coroa Grande, Serra Talhada e Triunfo, no Amigo de Valor; No Parceiro do Idoso, as cidades são: Belo Jardim, Glória do Goitá, Ibimirim, Inajá, Lagoa de Itaenga, Mirandiba, Palmares, Pesqueira, Poção, Salgueiro, Santa Cruz da Baixa Verde e Serra Talhada.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
Amigo de Valor
Caruaru
Projeto: Tecendo Saberes na Vida da Meninada e na Comunidade
Glória do Goitá
Projeto: Educação e Vivências Inclusivas
Gravatá
Projeto: Mãos que Acolhem
Ibimirim
Projeto: Rede Umburanas
Lagoa de Itaenga
Projeto: Teia de Proteção, Acolhimento e Inclusão
Moreno
Projeto: Família Acolhedora Moreno
Palmares
Projeto: ConVivência Feliz
Paulista
Projeto: Por uma Juventude em Paz e Segura
Salgueiro
Projeto: Cultivando Valores
São Caetano
Projeto: Família Acolhedora – Cuidado que Garante Direitos
São José da Coroa Grande
Projeto: Gerando Laços
Serra Talhada
Projeto: Sementes do Amanhã
Triunfo
Projeto: Caravana Adolescência sem Gravidez
Parceiro do Idoso
Belo Jardim:
Projeto: NAPI – Núcleo de Apoio à Pessoa Idosa
Glória do Goitá
Projeto: Vida Feliz
Ibimirim
Projeto: Cidadania e Autonomia – Direitos da População Idosa
Inajá
Projeto: Seguindo em Frente
Lagoa de Itaenga
Projeto: Vamosimbora?
Mirandiba
Projeto: Qualidade de Vida na Terceira Idade
Palmares
Projeto: Bem-Estar Social à Pessoa Idosa Residente em ILPI
Pesqueira
Projeto: Pessoa Idosa – Um Novo Retrato para a Sociedade
Poção
Projeto: Renovação Renascente – Pontos e História
Salgueiro
Projeto: Envelhe (SER)
Santa Cruz da Baixa Verde
Projeto: Novos Horizontes
Serra Talhada
Projeto: Envelhecer com Dignidade – Direitos e Autonomia
Sociedade
Campanhas do Santander apoiam oito projetos sociais no Pará
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, cinco municípios do Pará têm juntos oito projetos (veja os detalhes ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Barcarena, Belterra, Breves, Mojuí dos Campos e Santarém, no Amigo de Valor; e Barcarena e Santarém, no Parceiro do Idoso.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
BARCARENA
Projeto: Família Acolhedora – Acolher para Proteger
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Acolhimento
Capacidade de atendimento: 35 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Barcarena está implantando o serviço de Família Acolhedora. Já foi contratada uma equipe técnica e iniciadas ações para acolher temporariamente crianças e adolescentes que sofrem violência intrafamiliar. O projeto pretende reforçar o fortalecimento de vínculos e a proteção das vítimas em um ambiente familiar. Para isso, seguirá com a formação das famílias acolhedoras, as visitas às famílias de origem e a mobilização da comunidade com campanhas de divulgação.
BARCARENA
Projeto: Proteger – Enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 400 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Com foco em áreas portuárias e ribeirinhas, este projeto está enfrentando a violência sexual contra crianças e adolescentes no município. A equipe técnica contratada já está realizando a busca ativa de vítimas, recebendo denúncias e atendendo os casos mapeados. Em 2026, o projeto seguirá atuando em escolas e locais de grande circulação do município, reforçando a articulação com o poder público e capacitando os profissionais das redes de saúde, educação e assistência social.
BELTERRA
Projeto: Trilha
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Promoção Social
Causa: Socioassistencial
Capacidade de atendimento: 190 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados ou passaram por medidas socioeducativas agora contam com atividades de formação cidadã e inclusão produtiva. As obras para instalação de uma sala digital no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) já começaram e, enquanto não ficam prontas, os beneficiários são atendidos pela rede socioassistencial. Em 2026, a meta é ampliar as atividades de inclusão digital, reforço escolar e formação para o mundo do trabalho.
BREVES
Projeto: Vozes das Águas
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 250 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto está enfrentando os índices de violência sexual e gravidez na adolescência com ações integradas entre escolas, centros sociais e a rede de proteção. Já foram contratados profissionais, mapeado o território e definidos os públicos prioritários. Em 2026, o projeto será fortalecido com estratégias de engajamento comunitário, escuta ativa dos públicos atendidos, novas ferramentas de mensuração de resultados e a capacitação continuada da equipe.
MOJUÍ DOS CAMPOS
Projeto: Crescer sem Violência
Executor: Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 700 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
A primeira etapa deste projeto, que atua na prevenção e atendimento da violência sexual contra crianças e adolescentes, focou na preparação e capacitação da equipe, no mapeamento das comunidades e no início das atividades de conscientização, que já levou palestras e dinâmicas às escolas. Em 2026, serão ampliadas as rodas de conversa com famílias, formações para profissionais, produção de materiais acessíveis, atendimentos psicossociais e a ampliação das ações para territórios mais distantes.
SANTARÉM
Projeto: Transformar Vidas
Causa: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social
Executor: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 800 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto tem garantido atendimento psicossocial a vítimas de violência sexual na zona urbana e nas comunidades ribeirinhas de difícil acesso. A rede de proteção foi articulada, uma equipe multidisciplinar foi contratada e capacitada. Para 2026, será viabilizada a locação de veículo 4×4 e embarcação fluvial, assegurando que as ações cheguem também às áreas mais remotas.
BARCARENA
Projeto: Cuidadoso Ribeirinho
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social
Causa: Atendimento Domiciliar
Capacidade de atendimento: 200 idosos e familiares
O que faz:
Este projeto oferece atendimento domiciliar a idosos em isolamento, apoiando também suas famílias no cuidado diário e garantindo o acesso de todos aos serviços socioassistenciais do município. Uma equipe multidisciplinar foi contratada, a região de atuação foi mapeada, foi feita a articulação com a rede de proteção, e os resultados já estão aparecendo.
SANTARÉM
Projeto: Segurança e Conforto na Melhor Idade
Causa: Obras Sociais da Arquidiocese de Santarém Lar São Vicente de Paulo
Executor: Instituição de Longa Permanência
Capacidade de atendimento: 80 idosos e familiares
O que faz:
Esta instituição de longa permanência para idosos agora quer trabalhar para evitar que esse tipo de acolhimento seja necessário. Para isso, o projeto está implementando atendimentos domiciliares, identificando casos de violações e trabalhando junto às comunidades para criar uma rede de proteção às pessoas idosas. Uma das metas é criar um barco para que uma equipe multiprofissional realize atividades itinerantes, como rodas de conversas, escuta e oficinas.
Sociedade
Ariquemes e Ji-Paraná têm projetos selecionados em campanhas sociais que apoiam crianças, adolescentes e idosos
Está em andamento a 23ª edição do Amigo de Valor e Parceiro do Idoso, campanhas anuais do Santander Brasil que se consolidaram como uma das maiores iniciativas de destinação de Imposto de Renda para fins sociais no País. A expectativa para 2025 é arrecadar R$ 34 milhões até o dia 21 de novembro, apoiando 104 projetos em 21 estados e beneficiando diretamente mais de 16 mil crianças, adolescentes e idosos.
Neste ano, dois municípios de Rondônia têm projetos (veja os detalhes ao fim do texto) beneficiados nos programas do Santander: Ariquemes e Ji-Paraná, cada um com um projeto no Amigo de Valor e Parceiro do Idoso.
O cenário atual do país reforça a urgência dessa mobilização. No Brasil, 44% das denúncias de violações de direitos humanos envolvem crianças e adolescentes; os casos de maus-tratos cresceram 8%; a violência doméstica aumentou 7,8%; e, a cada hora, cinco crianças de até 14 anos sofrem violência sexual. Entre os idosos, a realidade também preocupa: apenas nos três primeiros meses de 2024, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu mais de 42 mil denúncias de violações de direitos, número superior ao registrado no mesmo período de 2023 e 2022.
“A cada edição, reforçamos que solidariedade e cidadania andam juntas. Ao facilitar o processo de destinação do Imposto de Renda, possibilitamos que clientes e colaboradores contribuam diretamente para o fortalecimento das comunidades e para a construção de uma sociedade mais justa”, afirma Bibiana Berg, head de Experiência, Cultura e Impacto Social do Santander Brasil.
A participação é simples e sem custo adicional. Pessoas físicas que fazem a declaração pelo modelo completo podem destinar até 6% do imposto devido, enquanto aquelas que optam pelo modelo simplificado podem contribuir a partir de R$ 25. Já as empresas tributadas pelo lucro real podem direcionar até 1% do imposto para o Amigo de Valor e mais 1% para o Parceiro do Idoso, com dedução no imposto a pagar.
Os recursos são destinados diretamente ao projeto escolhido pelo doador, por meio de uma plataforma online criada pelo Santander, que apresenta descrições, imagens, metas de arrecadação e o número de beneficiários de cada iniciativa. Empresas também podem realizar suas doações pelo Internet Banking.
Todos os projetos apoiados seguem as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Estatuto do Idoso, e são desenvolvidos em cidades com IDH de até 0,739. Entre as frentes de atuação estão: acolhimento de crianças e adolescentes, inclusão de pessoas com deficiência, combate a maus-tratos, ao trabalho infantil e à violência sexual, além de ações socioassistenciais e de empoderamento feminino.
Ao longo de sua história, o Amigo de Valor e o Parceiro do Idoso já arrecadaram juntos mais de R$ 363 milhões, apoiaram 1.328 iniciativas sociais em mais de 500 municípios e transformaram a vida de cerca de 1,7 milhões de pessoas.
Contexto
De acordo com o Atlas da Violência 2025 (Ipea/FBSP), mais de 115 mil crianças e adolescentes foram vítimas de violência física, psicológica, sexual ou negligência em 2023 — um aumento de 36% em relação ao ano anterior, sendo a maioria dos casos registrados dentro de casa. Esse dado evidencia a urgência de ampliar redes de proteção e apoio social.
Ao contribuir com projetos sociais por meio do Amigo de Valor, a sociedade ajuda a quebrar ciclos de violência e a enfrentar fenômenos como a adultização de crianças e adolescentes — quando responsabilidades e situações para as quais não estão preparados lhes são impostas precocemente, comprometendo seu desenvolvimento. As iniciativas apoiadas pelo programa oferecem acolhimento, segurança, atividades socioeducativas e oportunidades de lazer, garantindo que meninas e meninos vivam plenamente a infância e a adolescência.
Cidades e projetos beneficiados:
ARIQUEMES
Projeto: Inclusão Digital
Executor: Lions Clube Ariquemes Canaã
Causa: Socioassistencial
Capacidade de atendimento: 520 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
O projeto já promoveu a alfabetização digital de 140 jovens – 40% a mais que o previsto. A sala de aula foi reformada, uma nova equipe foi contratada e já são notadas melhorias nas notas escolares e no envolvimento das famílias. Com a maior procura da comunidade, no próximo ano as metas são ampliar a oferta de cursos e palestras, comprar materiais e criar um cadastro de alunos aptos para o primeiro emprego, para que acessem oportunidades de trabalho.
JI-PARANÁ
Projeto: Dignidade e Resiliência
Executor: Secretaria Municipal de Assistência Social e Família
Causa: Violência Sexual
Capacidade de atendimento: 180 entre crianças, adolescentes e familiares
O que faz:
Este projeto já deu passos na missão de fortalecer e qualificar o atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. O espaço de atendimento foi adaptado para garantir um ambiente mais acolhedor, as equipes técnicas foram capacitadas e foi elaborado um diagnóstico socioterritorial para nortear as próximas ações. Em 2026, o foco estará na contratação de uma equipe própria, com psicóloga, assistente social, pedagogo, advogado e outros profissionais de apoio.
ARIQUEMES
Projeto: Idoso Feliz
Executor: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social
Causa: Atendimento Domiciliar
Capacidade de atendimento: 160 idosos e familiares
O que faz:
Por meio de visitas domiciliares regulares, a iniciativa identifica e acompanha idosos em isolamento social, garantindo o acesso a atendimentos e serviços públicos essenciais. Já houve avanços no mapeamento da região de atuação e na articulação com equipes de saúde. Em 2026, o projeto será ampliado com a contratação de visitadores, supervisores e profissionais de fisioterapia, pedagogia e psicologia, e com a expansão para o Distrito de Bom Futuro, impactado pela presença do garimpo.
JI-PARANÁ
Projeto: Envelhecer em Família
Causa: Secretaria Municipal de Assistência Social e Família
Executor: Acolhimento Familiar
Capacidade de atendimento: 40 idosos e familiares
O que faz:
Este projeto quer oferecer uma alternativa humanizada ao acolhimento institucional: famílias capacitadas vão acolher em suas casas pessoas idosas em situação de risco. Todos receberão acompanhamento psicológico e social em suas comunidades. A equipe está sendo formada e a rede de proteção, envolvida na implementação do serviço. Para 2026, sua doação vai viabilizar a seleção, capacitação e acompanhamento das famílias acolhedoras, ampliando a proteção e a dignidade na velhice.
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