A reinvenção dos coworkings traz soluções para quem precisa se adaptar à nova realidade

Novas demandas do mercado também chegaram ao setor de coworkings que, nos últimos meses, diante da pandemia do novo coronavírus, precisou usar a criatividade e inovação, para apresentar aos antigos e novos clientes, um leque de produtos variados, personalizáveis e que atendesse às necessidades de empresas de diferentes portes e profissionais liberais que, diante da crise optaram pela da redução de custos fixos, sem deixar de lado a possibilidade de ter endereços físicos privilegiados e com toda estrutura necessária. 

Entre os destaques e nova realidade das organizações que se desenha como uma realidade a longo prazo, está o modelo hibrido, o qual segundo a pesquisa recente da Gartner, 82% dos líderes planejam continuar permitindo que seus colaboradores trabalhem de forma remota ao menos uma parte do tempo, sendo necessária a presença física de uma a duas vezes por semana. E é aqui entram os coworkings como saída ideal para quem precisa reduzir custos fixos, neles o empresário pode fechar um pacote de horas avulsas ou número de posições que atenda ao rodízio de funcionários (seja em sala privativa, seja em ambiente compartilhado), e pode aumentar ou diminuir esse contrato conforme sua demanda, diferentemente dos poucos flexíveis contratos de locação tradicionais. 

“Notamos uma alta demanda por contratos ainda mais personalizados e reforçamos aos clientes a alta gama de flexibilização que já entregávamos e que foi ampliada para atender a todos, da forma que for mais conveniente, inclusive com serviços avulsos. Se o cliente quiser vir trabalhar meio período, ele pode vir. Se quiser usar a sala de reunião uma vez por semana, também vamos atendê-lo. O que a gente quer é que ele esteja conosco, a gente cuida de toda a estrutura e ele foca no negócio”, explica Patrícia Coelho, Diretora de operações do Club Coworking que mesmo em ano de pandemia, teve um crescimento de 40% da empresa.  

Segundo a executiva, há diversos benefícios de estar em um ambiente com toda a estrutura necessária, seja somente para o uso em algumas horas por semana, em reuniões pontuais, ou para a equipe em formato hibrido. “Garantimos ambiente ideal para a saúde de todos, inovamos instalando em nossas unidades uma alta tecnologia para cuidar da limpeza do ar, os locais de trabalho possuem cadeiras ergonômicas e internet de alta qualidade, é chegar com o computador e trabalhar. Sem preocupação”, completa. 

O retorno gradual ao trabalho presencial é apontado como vantagem no momento em que o excesso de reuniões por vídeo e o longo tempo de distanciamento social, começa a afetar o rendimento e a saúde mental dos trabalhadores em home office. Deste modo, algumas empresas de escritório compartilhado ofertam dentro de um ambiente propício e seguro, a possibilidade de realizar networking, independente do pacote que couber no bolso do empreendedor.  

Cliente da empresa de escritórios compartilhados desde 2018, Mayra Fragiacomo, Managing Partner da Job Transition Consultoria em RH, conta o quanto é importante este tipo de serviço dentro de um coworking, principalmente em um cenário de crise onde as oportunidades que surgem fazem uma grande diferença. “Já sabíamos que o networking era essencial para os negócios, mas quando nos tornamos clientes, percebemos que aqui há um incentivo constante às trocas com os outros clientes. Como oferecemos soluções personalizadas para as empresas, essa estrutura segura colaborou muito para trazer oportunidades de novos negócios para nós”, conta. 

Ambientes de descontração divertidos e interativos, pensados para serem funcionais, confortáveis e agradáveis aos olhos, são outros benefícios que, juntos à privacidade, economia e praticidade, destacam o chamado escritório compartilhado que pode ajudar a focar nos negócios e ser a chave da modernização das organizações. 

Projeto de revitalização de Brasília Teimosa, no Recife, é premiado em concurso internacional de arquitetura

Face Doctor lança campanha de Black Friday para novos franqueados

Qual é a importância da comunicação interna para manter os colaboradores engajados?

Como a inteligência emocional transformou Denise Barros em uma referência de autoconhecimento

ACIC completa 104 anos nesta quinta (21/11)