Avaliada através do Quociente de Inteligência Emocional (QE), ela começa a ser considerada tão importante quanto o Quociente de Inteligência (QI) no sucesso da carreira.
Durante muito tempo, fomos ensinados a disfarçar nossas emoções porque elas eram vistas como um sinal de fraqueza. No entanto, as emoções têm uma função importante para o nosso bem-estar. Expressar e gerenciar emoções, tanto as próprias como as dos outros, faz parte da chamada Inteligência Emocional, conceito que tem se tornado popular nos últimos anos.
O termo apareceu pela primeira vez em um trabalho de Peter Salovey e John D. Mayer, que definiram a Inteligência Emocional como “a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções com precisão; a capacidade de acessar e/ ou gerar sentimentos quando estes facilitam o pensamento; a capacidade de entender as emoções e o conhecimento emocional e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento emocional e intelectual.”
Hoje, sabemos que o sucesso de um indivíduo depende sobretudo de sua inteligência emocional. Avaliada através do Quociente de Inteligência Emocional (QE), começa a ser considerada tão importante quanto o Quociente de Inteligência (QI) no sucesso da carreira.
Para que serve a inteligência emocional no trabalho?
A inteligência emocional e as habilidades associadas a ela podem ser importantes para garantir o sucesso dos funcionários, assim como da empresa. As pessoas emocionalmente inteligentes são mais capazes de decodificar as emoções dos outros e interagir melhor na sociedade, incluindo o ambiente de trabalho.
Um bom nível de inteligência emocional pode ser útil em certas funções corporativas. Em vendas, por exemplo, ela permite analisar as reações dos potenciais clientes a um discurso e adaptá-lo, se for o caso. É igualmente importante para a gestão de pessoas. Um gerente com baixa inteligência emocional, que não consegue administrar suas emoções e age impulsivamente, terá um impacto negativo na motivação de seus funcionários.
A inteligência emocional também permite que o profissional pense de forma mais criativa e use as emoções para resolver problemas cotidianos. Em situações potencialmente conflituosas, por exemplo, uma pessoa com alta inteligência emocional saberá exatamente como agir.
É preciso que o líder/ gestor também invista em um bom ambiente de trabalho em benefício do desenvolvimento de suas equipes e de si mesmo. Desenvolvimento pessoal, bem-estar no trabalho, autonomia, horário de trabalho flexível, com ponto online. As empresas também podem colocar a emoção no centro de suas preocupações.