É comum as pessoas pensarem que ter um bom currículo, recomendações impecáveis e apresentação pessoal adequada é o suficiente para se dar bem em uma entrevista de emprego, mas não é bem assim.
Além do jogo de cintura e conhecimentos necessários para responder as perguntas adequadamente, sem cometer gafes e surpreendendo seu entrevistador, sempre é bom se atentar com a postura que o candidato irá demonstrar durante o processo.
7 posturas inadequadas mais frequentes durante entrevistas de emprego, e que devem ser evitadas a todo custo. Confira:
- Atrasos e falta de educação
Desrespeitar o horário marcado com o entrevistador, ainda por cima, e não parecer se importar com essa gafe, já adiciona muitos pontos negativos na avaliação do candidato.
Pequenos atrasos, principalmente quando avisados previamente e justificáveis, são aceitáveis em cidades em que o trânsito complica muito a vida de alguém, como São Paulo. Porém, se o candidato não é humilde o suficiente para pedir desculpas, eles podem se tornar imperdoáveis;
- Ingratidão
Falar mal do emprego anterior pode levar alguém a desperdiçar uma nova oportunidade de emprego. Por mais que você não tenha sido feliz com seu chefe ou antigas funções, é importante não comentar sobre isso durante a entrevista, pois, para o avaliador, pode passar impressão de que o candidato é ingrato, e pior: poderá fazer isso com qualquer outra empresa;
- Desconhecimento sobre si mesmo
Ter um discurso impreciso e contradizer o que encontra-se em seu currículo são sinais óbvios de despreparo por parte do candidato.
Se o entrevistado mostrar ser vago ou incoerente durante a entrevista, ou ele não domina sua própria história profissional, ou está mentindo, e, em ambas as hipóteses, a imagem do candidato não fica boa perante o entrevistador.
Se vangloriar
Claro, ter autoconfiança e saber valorizar seus feitos profissionais e pessoais é muito importante, mas indicar que tudo isso aconteceu graças a você pode ser um problema, de acordo com a diretora geral.
Além de soar arrogante, a pessoa demonstra, dessa maneira, que desconhece ou subestima a importância do trabalho em equipe, algo muito valorizado atualmente;
- Falta de noção salarial
Apesar de ser comum, não é regra que todos os recrutadores perguntam qual a remuneração pretendida pelo candidato. Por isso, se esse for o caso, dizer qualquer valor pode não ser uma boa ideia.
O candidato precisa mostrar qual raciocínio o levou a pedir tal valor, e precisa saber justificá-lo da maneira correta, perante o entrevistado;
- Não questionar
Não perguntar nada pode indicar falta de curiosidade e interesse, de acordo com a gestora.
Por outro lado, perguntar coisas desnecessárias, como qual carro ele ganharia se conseguisse a vaga, devem ser esquecidas, também;
- Pressionar o entrevistador
Até mesmo a entrevista ser finalizada é possível causar uma má impressão. Ligar demasiadamente e mandar muitos e-mails cobrando a resposta sobre a vaga pode aborrecer o recrutador, e até mesmo fazê-lo mudar de ideia.
Isso transmite ansiedade e insegurança, e, por isso, o melhor a se fazer é perguntar ao recrutador qual é o prazo para a conclusão do processo seletivo e esperar até a data”, finaliza a especialista.
Madalena Feliciano
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Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo – SP.
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