O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, defendeu a regulamentação das redes sociais no Brasil. Ele destacou a radicalização de grupos extremistas que usam o ambiente digital para espalhar ódio.
Rodrigues mencionou o caso de Francisco Wanderley Luiz, que detonou explosivos em frente ao STF. O homem postou mensagens extremistas nas redes sociais antes do ataque.
O diretor-geral afirmou que movimentos extremistas estão ativos e que atos terroristas agora fazem parte do cotidiano das agências de segurança do país. Ele defendeu melhorias na legislação.
Rodrigues sugeriu uma atualização da Lei Antiterrorismo de 2016 para dar mais instrumentos às agências de segurança pública, especialmente às policiais judiciárias.
Ele classificou o momento sociopolítico como de extrema gravidade e destacou a necessidade de combater extremistas dentro dos limites da lei e da constituição.
Rodrigues enfatizou que o combate ao extremismo é um esforço de toda a sociedade e instituições, não apenas das polícias. Ele destacou a importância de mecanismos para preservar dados de redes sociais.
O diretor-geral defendeu que a polícia judiciária deve ter acesso a dados de redes sociais com autorização judicial para combater o extremismo de forma eficaz.
Rodrigues ressaltou que as redes sociais são atualmente um território sem regulamentação, onde extremistas publicam impunemente. Ele defendeu a necessidade de regulamentação para controlar esse problema.
Ele destacou que a legislação antiterrorista atual é boa, mas pode ser melhorada para dar mais poder às agências de segurança pública no combate ao extremismo.
Concluindo, Rodrigues defendeu a regulamentação das redes sociais e a atualização da Lei Antiterrorismo para combater a radicalização e os atos extremistas no Brasil.