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O urânio empobrecido (ou urânio empobrecido, em inglês "depleted uranium") é um subproduto da produção de urânio enriquecido, que é utilizado principalmente como combustível nuclear em reatores e na produção de armas nucleares.
O urânio empobrecido é chamado assim porque tem uma concentração muito menor de isótopos de urânio-235, que são os isótopos fissionáveis utilizados em processos nucleares. Em contraste, o urânio natural contém uma mistura de urânio-235 e urânio-238 em proporções diferentes.
Devido à sua alta densidade e capacidade penetrante, o urânio empobrecido tem sido utilizado em várias aplicações militares, como projéteis de perfuração de blindagem e blindagem de veículos militares. Sua densidade torna-o eficaz para penetrar em alvos, como tanques e veículos blindados.
No entanto, o uso de urânio empobrecido em armas e munições tem sido controverso devido a preocupações com a saúde e o meio ambiente. Quando projéteis contendo urânio empobrecido atingem um alvo, eles podem se fragmentar e liberar poeira contendo partículas de urânio.
A inalação ou ingestão de poeira de urânio empobrecido pode representar riscos à saúde, pois o urânio é um metal pesado tóxico. Além disso, há preocupações ambientais relacionadas à contaminação do solo e da água.
Devido a essas preocupações, o uso de urânio empobrecido em armas tem sido objeto de debates e restrições em várias partes do mundo. Muitos países e organizações internacionais buscam regulamentações rigorosas para seu uso e disposição adequada.
É importante observar que o urânio empobrecido não é o mesmo que urânio enriquecido, que é usado em reatores nucleares para geração de energia ou, em seu estado altamente enriquecido, em armas nucleares.
O urânio empobrecido é uma forma menos radioativa do urânio, mas ainda representa riscos à saúde e ao meio ambiente devido às suas propriedades químicas tóxicas.